Tem coisas que eu não consigo acreditar de tão surreais que elas são, minha gente!
Péra! Um cara condenado a 40 anos (e ainda tem processos para ser julgados contra ele) vai dizer qualquer coisa pra livrar a sua barra, isso não significa que se ele disse (Veja já disse que ele disse e ele não deu entrevista e áudio nunca apareceu) e se disse não significa que seja verdade. Quem calunia tem de provar.
Ainda mais esquisitos são esses leaks do prevaricador geral, só vazam supostas denúncias contra Lula, ãh hã, senta lá, Cláudia! Adoraria que Marcos Valério abrisse a boca, ah! como seria interessante ele contar tudo de como começou o tal do 'mensalão tucano', como funcionava a lista de furnas etc.
Sério que o delator não falou nadida de nada de como tudo começou? Santa Shakira do bom quadril,hein! Tem de ser capoeirista de circo pra tanta meia lua dada em fio de navalha. Sério que tem branquim que assina Veja e afins pra ler esses exercícios de pescoço de girafa pra explicar o inexplicável?
Mas surreal mesmo é a presidenta em Paris dar bola pra um factoide deste enquanto a sua SECOM financia esta oposição aberta ao seu governo, a mesma oposição que não esconde mais a vontade de 1964 reloaded. Se liga, diva.Ah! Para aqueles que odeiam José Dirceu, se dizem de esquerda e vibraram com o Julgamento aloprado do STF que condenou José Dirceu SEM NENHUMA PROVA MATERIAL, entenderam, finalmente, onde tudo isso vai chegar?
Será que agora faz sentido o texto de Santayana? STF vai chamar o povo ao banco dos réus?
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Em solidariedade, presidente da França afirma que Lula é uma 'referência'
11 de dezembro de 2012 | 17h 46
Andrei Netto, de O Estado de S. Paulo
PARIS - A presidente Dilma Rousseff comentou nesta terça-feira, 11, em Paris, as denúncias feitas pelo publicitário Marcos Valério e reveladas pelo Estado sobre os vínculos entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o escândalo do mensalão. Em uma coletiva ao lado do chefe de Estado da França, François Hollande, Dilma taxou de "lamentável" o que definiu como tentativa de "destitui-lo da imensa carga de respeito que o povo brasileiro lhe tem". Em solidariedade, o francês disse que Lula "é uma referência".
Dilma se manifestou sobre o tema quando foi indagada por jornalistas brasileiros ao término do encontro bilateral com Hollande. Em tom severo, a presidente pediu para responder antes do francês e reiterou sua "admiração, respeito e amizade pelo presidente Lula". "Eu repudio todas as tentativas, e esta não é a primeira vez, de destituí-lo da imensa carga de respeito que o povo brasileiro lhe tem", afirmou, enumerando políticas de seu antecessor. "Respeito porque o presidente Lula desenvolveu o país e é responsável pela distribuição de renda mais expressiva dos últimos anos. Respeito pelo que ele fez internacionalmente, pela sua extrema amizade pela África, por seu olhar para a América Latina e pelo estabelecimento de relações iguais com os países desenvolvidos do mundo."
A presidente disse ainda que não pretendia responder sobre o assunto no exterior, mas se mostrou instigada a fazê-lo em resposta às denúncias. "Eu não poderia deixar de assinalar que eu considero lamentável essas tentativas de desgastar a imagem do presidente Lula", disse ela, reiterando: "Acho lamentável". Ao término de sua declaração, a chefe de Estado foi aplaudida pelos demais membros do governo brasileiro, entre os quais os ministros Antonio Patriota, Celso Amorim, Guido Mantega, Fernando Pimentel, Aloizio Mercadante e Marco Aurélio Garcia, que acompanhavam a entrevista.
Instantes depois, Hollande fez um adendo a outra resposta para reafirmar seu apreço ao brasileiro. "Sobre o presidente Lula, quero dizer que ele tem na França uma imagem considerável. É um homem que defendeu constantemente o princípio de Justiça e da igualdade, assegurando ao Brasil um desenvolvimento econômico absolutamente excepcional", argumentou, ressaltando: "Aqui o presidente Lula é visto como uma referência". Ao seu lado, Dilma agradeceu a manifestação afirmando: "Obrigado, senhor".
Desde que chegaram a Paris, na segunda-feira, Lula e Dilma se encontraram pelo menos duas vezes. O primeiro encontro aconteceu no início da tarde de segunda, quando ambos almoçaram juntos por cerca de uma hora e 40 minutos. O tema da reunião não foi divulgado pela presidência, nem pelos assessores do Instituto Lula. Aos jornalistas, o ministro Mercadante disse, mais tarde, que "Lula é um guerreiro".
O segundo encontro aconteceu na tarde de terça-feira, no Fórum do Progresso Social, co-promovido em Paris pelo Instituto Lula. Dilma falou por mais de 30 minutos, mas se concentrou em temas econômicos e não fez nenhuma referência às denúncias de Valério.