Provas da privataria tucana da Vale do Rio Doce se perderam para sempre?

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 A Vale do Rio Doce é uma das maiores mineradoras do mundo criada na Era Vargas. Quando foi privatizada na era da Privataria tucana era a maior mineradora de ferro do mundo. Nunca foi feita uma auditoria sobre o escândalo da privatização da Vale, patrimônio do Povo Brasileiro dado de presente ao capital internacional pelo governo de FHC.

Conheça um pouco a história deste crime de lesa-pátria praticado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso:

Lúcio Flávio Pinto nos informa sobre uma notícia aterradora na matéria reproduzida abaixo.

Que documentos foram queimados neste incêndio? Quem, o quê o provocou? Por que documentos tão importantes como estes estavam num depósito no interior de Minas Gerais? Sobrou algo para um dia, quando este país tiver coragem para investigar os crimes da privataria tucana contra o patrimônio do povo brasileiro se fazer uma verdadeira auditoria?

Atualização: O leitor Marco Aurélio Neves posta um link: Comprador da Vale do Rio doce no governo FHC é um dos 8 mil sonegadores da HSBC que coloco aqui em observação.

Existe uma equipe de jornalistas fazendo trabalho voluntário para tornar pública a listas dos sonegadores do HSBC, banco que, aliás, recebeu de presente na era da Privataria tucana o Bamerindus com recursos do PROER. 

O fogo e o silêncio

Um comunicado quase anônimo, de aparência amadora, publicado discretamente na edição do dia 13 do jornal Estado de Minas, de Belo Horizonte, informou sobre uma tragédia histórica: boa parte dos documentos da antiga Companhia Vale do Rio Doce pegaram fogo em um galpão na cidade de Contagem, na região metropolitana da capital mineira.

Os mais antigos documentos remontavam à fundação da CVRD, em 1942, em plena ditadura do Estado Novo e durante a Segunda Guerra Mundial. Os mais recentes eram de outubro do ano passado. Um dos capítulos mais importantes da história econômica do país estava registrado nesses documentos.

Na nota, inusitadamente pobre de conteúdo, a Vale não diz se essa documentação já foi digitalizada no todo ou em parte. Não explica também por que acervo tão precioso foi entregue a uma “guarda terceirizada”, e foi parar num galpão em Contagem. Não informa sequer quando exatamente aconteceu o incêndio, quais as providências adotadas para combatê-lo e para salvar o que tivesse sido possível da documentação. Limitou-se a comunicar que informou a polícia sobre o fato e um inquérito policial foi instaurado.

Apesar da evidente gravidade da perda, nada saiu na imprensa e nenhuma autoridade responsável se manifestou. Parece que o incêndio aconteceu na Guiné Equatorial.