Drácula de Bram Stoker

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É bem verdade que histórias de vampiro têm recebido tratamento especial desde Nosferatu, ainda no cinema mudo. Mas de todos os filmes feitos poucos deram certo, bizarrices constantes e mudanças na lenda original são permitidas, desde que se mantenha o tom sombrio com o qual Stoker deu vida a Drácula.
De todas as histórias vampirescas, só três se salvam, os maravilhosos contos de Anne Rice, a série True Blood, e a espetacular adaptação de Francis Ford Coppola. (E só, então me desculpem as fãs do pó de arroz Edward, mas Crepúsculo é horrível)
No fim do século XIX um advogado (Keanu Reeves, sempre constrangedor) é mandado para a Transylvania com a finalidade de trabalhar para o Conde Drácula (Gary Oldman, melhor atuação de sua carreira), a partir daí começa uma sucessão de coisas estranhas dentro e fora do castelo de Drácula. A noiva do advogado Mina (Winona Ryder) termina se deixando apaixonar pelo próprio Drácula, o mesmo transforma a amiga dela em vampira.
No resultado o filme é tão bom que a atuação super-hiper-constrangedora de Reeves nem põe peso negativo.