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É muito bacana a sensação de estar dentro do cinema e sentir história sendo feita. Foi justamento o que aconteceu comigo enquanto me maravilhava com a perfeição técnica de "A Origem do Planeta dos Macacos" o prequel (antecessor cronológico) da saga de Charlton Heston.
O protagonista é Caesar, macaco adotado por Will (James Franco) que tem o QI avançado devido ao medicamento ministrado por seu pai adotivo. A palavra protagonista é usado no seu sentido mais correto. A tecnologia usada no longa dá tão certo que temos um macaco (Andy Serkins) atuando com expressões assustadoramente humanas. Serkins, que tem longa experiência com essa espécie de cyber atuação, interpretou o Gollum de Senhor dos Anéis e o King Kong do filme homônimo de 2005, infelizmente foi mais uma vez esnobado pela academia. Uma lástima, pois são também suas expressões que tornam Caesar verdadeiro, não lhe dá a oportunidade de duvidar daquilo.
No mais, o diretor entrega um excelente filme pipoca, todos os elementos estão presentes: ação, tensão, medo e ainda uma grande simpatia pelo personagem, torcer por ele é inevitável. Sim, torcer por um macaco. Mas atenção, você pode ter com ele muito mais em comum que apenas os polegares opositores.
Planeta dos Macacos - A Origem recebeu 1 indicação ao Oscar: Melhor Efeitos Visuais