Chegamos em mais um dia do embate entre a Lava Jato contra a Constituição e as instituições. Agora, descobrimos que a força-tarefa suprimiu os sobrenomes de Alcolumbre e Maia em ação, já que possuem foro privilegiado, e não poderiam ser investigados pela operação.
Eles negam que teriam investigado autoridades com foro e até mesmo que omitiram nomes em denúncia.
Algo contrastante com o histórico da operação que, em 2016, se incomodou com a publicação de documentos da Odebrecht, incluindo uma lista de políticos investigados que teriam foro privilegiado.
No mesmo ano ainda investigaram ilegalmente o ministro Dias Toffoli e planejaram coletar informações para incriminar Gilmar Mendes. Tudo ao arrepio da lei.
E agora o grupo reforça ainda mais a sua estridência de desejos eleitorais através de Deltan Dallagnol, que publicou em seu Twitter o seguinte post:
Acontece que, com o naufrágio do radicalismo de direita no país, Deltan, líder de uma força-tarefa que surfou e estimulou o radicalismo no Brasil, agora tenta se colocar como social-democrata.
Sim, o ‘timing’ perfeito em um momento onde diversas frentes pela democracia surgem ao redor do país e nenhuma convida Moro ou outros lavajatistas para a composição. E com razão.
Eu já falei em outras colunas: para a Lava Jato, já é 2022.
*Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Fórum