Não sobrou muito onde Bolsonaro se segurar. Seu vice-presidente já mostrou que não irá abraçar a delinquência presidencial. A cúpula militar também já lhe virou costas. No Congresso não há quem defenda o presidente. Já há votos para aprovar um processo de impeachment. E de todos os governadores do país apenas 2 ainda apoiam incondicionalmente o presidente.
Durante a live desta quinta-feira (26) Bolsonaro rebateu a fala do seu vice-presidente, Hamilton Mourão que defendia o isolamento social e disse: “O presidente sou eu!”
A atmosfera ao redor de Bolsonaro já começa se tornar algo bastante igual era com Dilma no pré-impeachment.
Chuvas de pedidos de impeachment e ações.
Um advogado protocolou uma petição no STF e pede afastamento do presidente caso prisão não ocorra.
E por fim, Willian Bonner e o Jornal Nacional passaram 1h30min pontuando a debilidade do presidente.
Lembrou muito os meses pré-impeachment da Dilma. Ela era malhada todos os dias.
É gente, 2020 está cada vez mais parecido com 2016.
Moro também já sentiu o cheiro no ar, se acovardou e decidiu manter uma distância segura de seu chefe. E ainda parece que sua popularidade está em plena corrosão.
As coisas não estão boas para o presidente. Isso por que ainda não saíram as pesquisas após os novos descalabros do presidente. A coisa tende a piorar.
Isolado politicamente e emparedado, Bolsonaro agora faz uma aposta mais macabra para se manter no poder.
Enquanto os grandes empresários do país fazem campanhas em defesa das quarentenas, o presidente decidiu iniciar uma campanha contra o isolamento social, na contramão das medidas realizadas no mundo inteiro.
Mas a custo de que? Bolsonaro agora tenta se segurar nos braços de pequenos e médios empresários ao redor do país para fugir de um possível processo de impeachment.
Sim, Bolsonaro está disposto a colocar milhões de vidas em risco e colapsar a saúde pública do país inteiro apenas para se manter no poder e atender seus próprios interesses.
Colocará o país inteiro na mais completa desordem e caos para agradar alguns poucos seguidores.
É o desespero do Impeachment que trará o terror italiano ao país.
Restará aos governadores do país a árdua missão de impedirem que a barbárie bolsonarista prevaleça.
Peço que defendam o Brasil!
É importante que não se dobrem aos interesses de lobistas tendenciosos e empresários criminosos e vagabundos que não possuem um pingo de compromisso com o país.