Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).
Bolsonarista convicto, cantor Latino faz revelações sobre viagem de Eduardo Bolsonaro ao Catar
O artista também se diz vítima de censura e afirma que Bolsonaro "não é um derrotado"
O cantor Latino, que se tornou nacionalmente conhecido com as músicas "Me leva" e "Festa no apê", retomou os holofotes nos últimos tempos ao se tornar um defensor ferrenho do futuro ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Assim como outros militantes bolsonaristas, Latino disso à Folha de S. Paulo que é vítima de censura e perseguido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O artista teve as contas nas redes sociais após espalhar fake news contra o presidente eleito Lula (PT). O cantor afirmou que se o petista ganhasse, os banheiros do país se tornariam unissex.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, ao mandar suspender as contas de Latino, declarou que o post sobre o banheiro unissex "buscava desinformar a população acerca de temas sensíveis". Latino rebate a decisão. "Os censores da atualidade confundiram o cidadão Roberto Souza Rocha com o artista Latino".
Além de alegar sofrer censura, Latino também declarou na entrevista que Bolsonaro não perdeu a eleição. "O presidente Bolsonaro é um vencedor, independente do resultado nas urnas. Basta colocá-lo na rua e ver como o povo o recebe, o admira. Quanto ao resultado das eleições, fiquei triste, mas vida que segue", lamentou.
Durante a entrevista, o cantor Latino também falou sobre a viagem de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao Qatar para assistir jogos da Copa do Mundo 2022, que foi criticada por apoiadores do presidente Bolsonaro (PL) que permanecem acampados na porta de quartéis ao redor do Brasil na esperança de um golpe de Estado.
"Na condição de amante do futebol e patriota, vale a presença no evento. Como parlamentar, se trata de um evento de confraternização global com várias personalidades importantes do cenário mundial. Em qualquer uma dessas hipóteses, acho que nenhum de nós tem informações suficientes para fazer juízo de valor sobre a viagem do Eduardo Bolsonaro", disse Latino.
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