Conhecido por sua participação na série documental “Cheer”, exibida na Netflix, o dançarino Jerry Harris, de 22 anos, foi condenado, nesta quarta (6), em Chicago, nos Estados Unidos, a 12 anos de prisão. As informações são do site TMZ.
Harris estava sendo processado desde 2020 por assédio e abuso sexual contra menores de idade, além de troca de material de pornografia infantil.
A série “Cheer” aborda a rotina dos líderes de torcida da Universidade de Navarro. O dançarino participa de nove episódios entre a primeira e a segunda temporada.
O próprio Harris havia admitido, em fevereiro de 2022, ter trocado conteúdo erótico com, pelo menos, dez adolescentes, com idades entre 13 e 17 anos. Ele reconheceu, também, ter mantido relações sexuais com um garoto de 15 anos, além de ter pago outro rapaz, de 17, para receber nudes.
Os promotores responsáveis pelas acusações apontaram, ainda, que Harris tentou convencer outro menor de idade a praticar sexo oral nele dentro de um banheiro público, durante um evento esportivo.
Advogados de Harris disseram que ele sentia “remorso pelo dano causado às vítimas”
Os advogados do dançarino afirmaram, após a confissão de Harry, que ele desejava “assumir a responsabilidade pelas próprias ações” e anunciar publicamente “seu remorso pelo dano causado às vítimas”, além de “passar o resto de sua vida se redimindo pelo que fez”.