A cantora Karol Conká não deve ter vida fácil após sair do Big Brother Brasil 21, da TV Globo. A postura da participante - acusada de xenofobia, intolerância religiosa e tortura psicológica contra outros membros do reality - já rendeu 25 denúncias no Ministério Público do Rio de Janeiro.
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Segundo informações do jornalista André Coelho, do jornal Extra, as denúncias foram encaminhadas por cidadãos que enxergaram conduta discriminatória de Conká contra os participantes Juliette Freire e Lucas Penteado.
O MP, no entanto, acabou decidindo pelo arquivamento dessas denúncias por entender que, por se tratarem de delitos contra a honra, dependem da ação da pessoa que se sentiu ofendida.
"Na ouvidoria, acompanhada de vídeo, informando o possível episódio de ofensa em razão da origem nordestina envolvendo Karol Conká e Juliete, foi constatado na fala da participante possível discriminação, em conduta que poderia se amoldar, em tese, ao artigo 140, parágrafo 3º, do Código Penal, que depende de representação da ofendida", afirmou a promotora Denise Pieri Pitta, da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da área de Madureira e Jacarepaguá.
"Mas nada impede que qualquer participante que se sinta ofendido, ao sair da casa, represente ao MP para que o órgão de execução com atribuição possa adotar as medidas cabíveis na análise do caso concreto", completou.
De acordo com estudo feito pela agência Brunch, que é especializada em influência digital, Conká pode ter um prejuízo de até R$ 5 milhões por conta de suas atitudes no BBB21.