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No dia da estreia do Brasil na Copa da África do Sul, o novo Escrevinhador também faz sua estreia.
A partir de hoje, muda a diagramação e mudam algumas ferramentas do blog. Na página principal, o leitor terá acesso facilitado a até quinze textos, sem necessidade de entrar nas seções fixas (“Plenos Poderes, “Vasto Mundo”, “Palavra Minha” etc). As seções seguirão a existir, com os mesmos nomes, como uma forma de arquivar e organizar os textos antigos.
A mudança baseia-se em sugestões de leitores. Assim como outras que acabamos de implantar, incluindo: espaço mais adequado para o vídeo (no alto da página), ferramentas para compartilhamento de textos nas redes sociais, seção de comentários mais ágil (com possibilidade de interação e debate entre os comentaristas).
Temos também, a partir de agora, um time de colunistas que não joga na retranca: Flamarion Maués (historiador e editor de livros), Rogerio Pacheco Jordão (jornalista, mantem o ótimo blog “Entrementes”), Pedro Pomar (jornalista, com experiência no mundo sindical), Marcelo Salles (jornalista, do site “Fazendo Media”, conhece como poucos a América Latina), Igor Felippe Santos (jornalista, editor da página do MST e integrante da Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária).
O novo formato do Escrevinhador deve-se ao trabalho exaustivo do Leandro Guedes (especialista em design e ferramentas para o mundo digital) e da Juliana Sada (jornalista que, há um mês, colabora com o blog).
O Escrevinhador existe desde outubro de 2008. Durante os cinco primeiros meses, funcionou de forma provisória. Em março de 2009, o Leandro Guedes fez o primeiro desenho, que utilizávamos até agora.
Desde então, a audiência aqui só cresceu, e às vezes ainda me espanto com essa novidade: blogs soltos no espaço (como o “Escrevinhador” e vários outros), sem vinculação com portais ou grandes grupos de comunicação, cada vez conquistam mais leitores e ajudam a destravar o debate no Brasil.
Esse espaço é uma construção que só faz sentido pela participação de leitores que estão sempre aqui a comentar, criticar, elogiar. Um público que não acredita mais no tal “jornalismo isento” – aquele que veste a máscara da “independência” para operar nas sombras, para conspirar contra o Brasil. Um público que não acredita mais na velha imprensa brasileira, e que ajuda a construir uma nova imprensa na internet: combativa e irreverente.
O Escrevinhador - vale sempre repetir - tem compromisso, sim, com a verdade dos fatos; mas não acredita em jornalismo “isento”. Acredita em jornalismo que tome partido, para ajudar a diminuir as desigualdades no Brasil, e para construir um país cada vez mais forte e democrático.
Em suma: temos cara nova, mas os compromissos seguem os mesmos. Espero que gostem das novidades!!!