Os doze anos da revolução bolivariana

O presidente Hugo Chávez afirmou, nesta quinta-feira (03), que a Venezuela ressuscitou e nunca mais morrerá. A declaração veio no momento em que se comemora os 12 anos da revolução bolivariana. "Temos que seguir consolidando o poder popular para convertê-lo em uma nova institucionalidade revolucionária", disse o presidente na reunião com representantes do movimento popular, de comunidades indígenas, dos conselhos comunais, entre outros grupos.

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Chávez: A Venezuela ressuscitou e nunca mais morrerá do Portal Vermelho O presidente Hugo Chávez afirmou, nesta quinta-feira (03), que a Venezuela ressuscitou e nunca mais morrerá. A declaração veio no momento em que se comemora os 12 anos da revolução bolivariana. "Temos que seguir consolidando o poder popular para convertê-lo em uma nova institucionalidade revolucionária", disse o presidente na reunião com representantes do movimento popular, de comunidades indígenas, dos conselhos comunais, entre outros grupos. Chávez disse no Salão Ayacucho do Palácio de Miraflores, onde se reuniu com os porta-vozes do poder popular, que essa iniciativa é hoje o maior feito da revolução bolivariana, e reafirmou que o país se tornará uma potência agrícola, desportiva e tecnológica. O governante fez um chamado para a criação de uma sociedade com novas instituições e nesse sentido, ele advertiuu: "não se desesperem pelos erros ou falhas, pelo contrário, devemos seguir adiante". "A transferência de poder para o povo é o caminho para superar os grandes males que a Venezuela herdou do capitalismo", acrescentou. De acordo com o Chefe de Estado, por meio do capitalismo não há possibilidade de resolver os principais problemas que afetam a comunidade.  Chávez prometeu continuar enviando recursos para as comunidades organizadas para que elas possam implementar projetos sócio-produtivos em benefício de todos os venezuelanos. Ele ressaltou que o povo só pode transformar sua vida, seu habitat, se dispõe dos recursos para fazê-lo, por isso o empenho em continuar a transferir o poder para as comunidades organizadas, para que possam continuar transformarndo suas próprias vidas. Durante o dia, o presidente aprovou fundos para continuar a construção de moradias e ampliar a rede de alimentos no país. Além disso, ele ressaltou a importância de que todos os cidadãos sejam membros dos poderes públicos e estejam incorporados ao desenho do poder. Ele defendeu uma maior organização popular orientada à expressão das grandes maiorias. A este respeito, referiu-se à Constituição, aprovada pelo povo em 1999, que estabeleceu no artigo 5 º que a soberania reside intransferivelmente no povo, que a exerce diretamente. O presidente agradeceu a seu colega boliviano, Evo Morales, que durante uma cerimônia em La Paz considerou que a história se repete nos novos líderes dos processos orientados para libertar de uma vez por todas o continente, como é o caso de Chávez e do líder histórico cubano Fidel Castro. Fonte: Prensa Latina