Humala, nacionalista, lidera pesquisa no Peru

Do Tijolaço: "o Ipsos-Apoyo divulgou uma pesquisa que muda esse quadro. Humala salta de 21 para 27%, Toledo baixa e fica com 18,5% e a Fujimori sobe, alançando 20,5%. No páreo ainda está Pedro Paulo Kucinski, o PPK, ex-ministro de Toledo, com 18,1%. Os números deixam indefinido quem irá ao segundo turno com Humalla, acusado pela direita de ser chavista.”

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O blog do Brizola Neto - a quem tive o prazer de encontrar durante debate em São Paulo semana passada - acaba de trazer números sobre a sucessão presidencial no Peru. Números que vão deixar a "Veja" e os colunistas da velha mídia em pânico: o país andino pode ser o próximo a embarcar rumo à esquerda. Ollanta Humala, tido como chavista, está em primeiro. O Peru, ao lado de Colômbia e Chile, é dos poucos parceiros confiáveis dos EUA na América do Sul (o Brasil fica no meio do caminho; tem ministros que se dispõem a dar uma força pra Alca, mas os EUA ainda vêem com desconfiança o legado de Lula e Celso Amorim). Agora, o Peru ameaça desgarrar-se... Confiram, no Tijolaço Hoje, último dia para a divulgação de pesquisas, o mais importante instituto do país, o Ipsos-Apoyo, divulgou uma pesquisa que muda esse quadro. Humala salta de 21 para 27%, Toledo baixa e fica com 18,5% e a Fujimori sobe, alcançando 20,5%. No páreo ainda está Pedro Paulo Kucinski, o PPK, ex-ministro de Toledo, com 18,1%. Os números deixam indefinido quem irá ao segundo turno com Humalla, acusado pela direita de ser “chavista”. A pesquisa da Ipsos diz que ele perde para Toledo, ganha de Kucinsky e empata com Keiko Fujimori. De todos os três, Keiko parece ser o nome mais fraco da direita, por representar uma opção radical de volta ao neoliberalismo, do qual seu pai foi um dos ícones, antes de se ver envolvido num escândalo de corrupção e violências, que o levou à cadeia.