Dia Global de Ação contra assédio nas empresas de Fast-Food

Dia Global de Ação contra o assédio nas redes do Fast Food (Fast Food Day of Action Against Sexual Harassment) ocorre de modo virtual devido à pandemia de Covid-19.

Cartaz da ação global contra o assédio sexual no trabalho nas redes de fast-food
Escrito en OPINIÃO el

Como informamos dia 09/11, os sindicatos brasileiros do setor do comércio prepararam o ato mundial contra assédio nas redes de fast-food que ocorre hoje e visa denunciar o assédio sexual e práticas racistas e discriminatórias no ambiente de trabalho, em especial nas redes de fast food.

Participam do ato sindicatos do Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Estados Unidos, Canadá, Chile, Japão, Coréia do Sul, África do Sul, entre outros.

As entidades que representam os trabalhadores brasileiros no ato global desta terça-feira são: a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviço- Contracs, o Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Bares e Restaurantes de Águas de Lindóia e Região- Sinthoresca e o Sindicato dos Comerciários de São Paulo - Sescsp. Estas entidades são filiadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e à União Geral dos Trabalhadores (UGT).

Segunda onda de Covid-19 na Europa força a realização de ato virtual

Devido à pandemia da Covid-19 que continua ceifando vidas no Brasil, nos Estados Unidos e entrou na segunda onda em vários países europeus que participam da ação global contra assédio no ambiente de trabalho, os trabalhadores de fast-food do mundo todo farão sua campanha global, via internet. As manifestações já estão ocorrendo e a próxima live ocorrerá às 20H (horário de Brasília).

Entre as ações dos sindicatos além dos atos ocorridos na semana passada, foram gravados depoimentos  de funcionários das redes de fast-food no mundo todo. Fotos e vídeos de protestos, relatos de assédio sexual, moral e racismo nas redes do McDonald's estão sendo exibidos ao logo do dia nas várias lives previstas para hoje, como essa que ocorreu às 10h.

O ato e demais ações podem ser acompanhados pela página Sem Direitos Não é Legal, e da The International Union of Food- IUF no Facebook.