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OPINIÃO
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A gente se acostumou a ler a grande mídia dizer que o Pré-Sal era inviável e não era (muito pelo contrário, é uma mina de ouro). Lemos também que a Petrobrás estava quebrada e a realidade é que, a despeito do assalto que a Lava Jato fez na empresa, ela continua firme e forte, como foi planejado na década passada.
Agora a mídia fala sobre a privatização da Petrobrás.
Primeiramente, vale lembrar que petroleiros e petroleiras se preparam para uma greve histórica contra a privatização da empresa, as medidas antissindicais do governo Bolsonaro e o corte de direitos da categoria.
Na hora do aperto, sempre foi assim: chama a estatal. Chama a empresa que tem compromisso social com o país e que pode salvar a economia inteira.
Dá para imaginar o efeito catastrófico que teríamos se privatizarem a Petrobrás.
Em segundo lugar, vale observar agora, com muito carinho, que a empresa escalada para salvar a Amazônia é a nossa estatal de petróleo. Maia anuncia que quer utilizar 2,5 bilhões da estatal para salvar a amazônia.Petroleiros não se intimidam com o assédio e as ameaças dos gestores da Petrobrás, que estão jogando sujo para impor um Acordo rebaixado. A categoria está rejeitando a proposta da empresa. Não há acordo com privatizações, nem retirada de direitos. Vem aí a greve dos petroleiros. pic.twitter.com/r71INgvtdp
— Federação Única dos Petroleiros (@FUP_Brasil) August 22, 2019
Que coisa não? Liberais querem usar uma “estatal quebrada” para, literalmente, tirar o pais das chamas.Minha proposta para o combate às queimadas é efetiva. Peticionarmos juntos no Supremo, pedindo os R$ 2,5 bilhões do fundo da Petrobras para a educação e também para a Amazônia.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) August 23, 2019
Não foram considerados nem os bancos com seus lucros recordes e nem as empresas privatizadas como a Vale. Não foi considerado sequer o dinheiro público que foi utilizado para atrair deputados a votar a favor da Reforma da Previdência.