Petrobras contesta reportagem da revista Veja

Em comunicado oficial, estatal afirma que as perguntas centrais estavam disponíveis no site do Senado e que tal praxe é comum para eventos públicos

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Em comunicado oficial, estatal afirma que as perguntas centrais estavam disponíveis no site do Senado e que tal praxe é comum para eventos públicos Por Redação Por meio de um comunicado oficial, a Petrobras respondeu à reportagem publicada na última edição da revista Veja, cujo título é “A Grande Farsa”, na qual acusa integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), responsável por investigar a compra de refinaria de Pasadena, de ter “vazado” o questionário que seria feito aos inquiridos. A estatal informa que as perguntas centrais que norteiam os trabalhos das CPI e CPMI da Petrobras estavam disponíveis no site do Senado Federal "nos dias 14 de maio e 02 de junho, respectivamente, onde foram publicados os planos de trabalho das referidas comissões". A nota da estatal ainda informa que as informações tornadas públicas “possibilitam a elaboração de centenas de outras perguntas, propiciando à Petrobras a organização das informações necessárias para o melhor esclarecimento dos fatos pertinentes a cada eixo das investigações”. A Petrobras também diz que “assim como toda grande corporação, garante apoio aos seus executivos e ex-executivos, preparando-os, quando necessários, com simulações de perguntas e respostas para melhor atender aos diferentes públicos, seja em eventos técnicos, audiências públicas, entrevistas com a imprensa, e, no caso em questão, as CPI e CPMI”. A seguir, confira a nota na íntegra: "Leia nosso esclarecimento a respeito de matéria publicada pela última edição da revista Veja: Sobre a matéria intitulada "A Grande Farsa", publicada pela revista Veja, esta semana, a Petrobras esclarece que tomou conhecimento das perguntas centrais que norteiam os trabalhos das CPI e CPMI da Petrobras, através do site do Senado Federal, nos dias 14 de maio e 02 de junho, respectivamente, onde foram publicados os planos de trabalho das referidas comissões. Nestes, além das perguntas centrais, constam também os nomes de possíveis convocados, e a relação dos documentos que servem de base para as investigações. Convém ressaltar que tais informações, tornadas públicas pelas comissões de inquérito, por ocasião do início de seus trabalhos, possibilitam a elaboração de centenas de outras perguntas, propiciando à Petrobras a organização das informações necessárias para o melhor esclarecimento dos fatos pertinentes a cada eixo das investigações, quais sejam: Eixo 1 - Refinaria de Pasadena; Eixo 2 - SBM Offshore; Eixo 3 - Segurança nas plataformas; Eixo 4 – Superfaturamento RNEST. A Petrobras informa que, após cada depoimento, as dezenas de perguntas feitas pelos Parlamentares são desdobradas em novas perguntas pela equipe da Petrobras de forma a subsidiar os depoimentos subsequentes. Assim como toda grande corporação, a Petrobras garante apoio a seus executivos, e ex-executivos, preparando-os , quando necessário, com simulações de perguntas e respostas, para melhor atender aos diferentes públicos, seja em eventos técnicos, audiências públicas, entrevistas com a imprensa, e, no caso em questão, as CPI e CPMI. Tais simulações envolvem profissionais de várias áreas, inclusive consultorias externas, de modo a contribuir para uma melhor compreensão dos fatos e elucidação das dúvidas. A Petrobras reafirma que continuará disponibilizando todas as informações referentes as suas atividades e reafirma seu compromisso com a transparência e ética que sempre nortearam suas ações." Foto: Divulgação