Agência de risco S&P rebaixa Globo e mantém Petrobras

A agência de classificação de risco revisou ontem (28) a nota de trinta grandes companhias brasileiras, passando a perspectiva de estável para negativa; entre as empresas desse grupo, estão a Rede Globo, a Ambev e a NET. A Petrobras, reconhecida como a maior estatal brasileira, não foi afetada na avaliação.

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A agência de classificação de risco revisou hoje (29) a nota de trinta grandes companhias brasileiras, passando a perspectiva de estável para negativa; entre as empresas desse grupo, estão a Rede Globo, a Ambev e a NET. A Petrobras, reconhecida como a maior estatal brasileira, não foi afetada na avaliação Por Redação A agência de classificação de risco Standard & Poor's revisou hoje (29) a nota de trinta grandes companhias brasileiras, passando a perspectiva de estável para negativa. Entre as empresas desse grupo, estão a Rede Globo, a Ambev e a NET. Foi alterado também o viés de onze bancos ou entidades financeiras. A Petrobras, reconhecida como a maior estatal brasileira, não foi afetada pela mudança. Essa avaliação é um dos pontos considerados por agências de crédito e investidores estrangeiros na hora de fazer suas aplicações. A S&P manteve as notas das empresas e mudou somente a perspectiva, assim como fez com a nota de crédito em moeda estrangeira do Brasil no longo prazo, que permanece em BBB-. Isso significa que o país manteve o grau de investimento, ou seja, continua sendo considerado seguro, mas pode ter a nota rebaixada no futuro. Confira a lista abaixo. Bancos e entidades financeiras que tiveram perspectiva revisada para negativa: - Banco Bradesco S.A.; - Itau Unibanco Holding S.A.; - Itau Unibanco S.A.; - Banco Citibank S.A.; - Banco do Brasil S.A; - Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A.; - Banco Santander (Brasil) S.A.; - Banco do Nordeste do Brasil S.A.; - BM&FBOVESPA S.A-Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; - Caixa Econômica Federal. Sofreram a mesma ação as empresas: - AmBev - Companhia de Bebidas das Americas (AmBev); - Atlantia Bertin Concessoes S.A. (AB Concessões) e suas subsidiárias, - Rodovia das Colinas S.A. e Triangulo do Sol Auto-Estradas S.A.; Arteris S.A. e sua subsidiária, Autopista Planalto Sul S/A.; Braskem S.A.; - CCR S.A. e suas subsidiárias, Autoban - Concessionaria do Sistema Anhanguera Bandeirantes S.A., Concessionaria da Rodovia Presidente Dutra S.A., e Rodonorte Concessionaria de Rodovias Integradas S.A.; - CESP-Companhia Energpetica de São Paulo; - Companhia de Gás de São Paulo - Comgás; - Companhia Energética do Ceará - Coelce; - Duke Energy International Geração Paranapanema S.A. (Duke); - Ecorodovias Concessões e Serviços S.A. e Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A.; - Elektro Eletricidade e Serviços S.A. (Elektro); - Eletrobrás-Centrais Elétricas Brasileiras S.A.; - Globo Comunicação e Participações S.A. (Globo); - Itaipu Binacional; - Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. (Multiplan); - Net Servicos de Comunicação S.A. (Net); - Samarco Mineração S.A.; - Tractebel Energia S.A.; - Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (TAESA); - Ultrapar Participações S.A. (Ultrapar); - Votorantim Participações S.A. e suas subsidiárias, Votorantim Industrial S.A. e Votorantim - Cimentos S.A. Perspectivas mantidas Perspectiva estável - Ache Laboratorios Farmaceuticos S.A.; - BRF S.A.; - Embraer S.A.; - Fibria Celulose S.A.; - Raízen Perspectiva negativa - Natura Cosmeticos S.A.; - Vale S.A. e sua subsidiária Vale Canada Ltda. As empresas Klabin S.A.; Neoenergia S.A.; Odebrecht Engenharia e Construção S.A.; e Petroleo Brasileiro S.A. – Petrobras não foram afetadas pela alteração de perspectiva. Foto de capa: Divulgação