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Série de ataques em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo, resultou na morte de 19 pessoas em agosto do ano passado
Camila Boehm, da Agência Brasil
A Justiça Militar revogou a prisão de quatro policiais militares presos por suspeita de participação na chacina de Osasco e Barueri, na região metropolitana de São Paulo, ocorrida em 13 de agosto do ano passado e que deixou 19 mortos, segundo números oficiais.
De acordo com a Corregedoria da Polícia Militar, “as prisões expedidas anteriormente pela Justiça Militar foram revogadas, porque o processo será encaminhado para a Justiça de Osasco”. No entanto, os quatro policiais, que foram soltos sexta-feira (12), ficarão sob a responsabilidade da corregedoria, cumprindo expediente administrativo.
No total, sete policiais foram presos no ano passado por suspeita de envolvimento nos crimes. Os outros três policiais continuam presos, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), porque seus mandados de prisão foram expedidos pela justiça comum. A secretaria afirmou ainda que há um processo administrativo em andamento contra os policiais na Polícia Militar.
Chacina
Na noite dos ataques, ocorridos nas cidades de Osasco e Barueri, 18 pessoas foram mortas. Uma menina de 15 anos, que foi atingida em um deles, morreu em 27 de agosto, após ficar internada em estado grave no Hospital Regional de Osasco, com um ferimento abdominal. Entre as hipóteses para os crimes, a polícia investigou a vingança pela morte do policial militar Ademilson Pereira de Oliveira, em 7 de agosto, em Osasco e o revide à morte de um guarda-civil, no dia 12 de agosto, em Barueri.