Anac diz que empresa dona de helicóptero que levava Boechat não podia fazer táxi aéreo

“A empresa possui autorização da Anac para prestar Serviços Aéreos Especializados (SAE), que incluem aerofotografia, aeroreportagem, aerofilmagem, entre outros do mesmo ramo. Qualquer outra atividade remunerada fora das mencionadas não poderia ser prestada”, afirma nota da agência

Foto: Divulgação/Band
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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou, no início da noite desta segunda-feira (11), que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, não podia fazer táxi aéreo, mas apenas prestar serviços de reportagem aérea, de acordo com informações do G1. No acidente, morreram o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci. “A aeronave de matrícula PT-HPG, acidentada hoje, em São Paulo, era operada e pertencia à empresa RQ Serviços Aéreos Especializados LTDA. A empresa possui autorização da Anac para prestar Serviços Aéreos Especializados (SAE), que incluem aerofotografia, aeroreportagem, aerofilmagem, entre outros do mesmo ramo. A aeronave acidentada também estava certificada na categoria SAE. Qualquer outra atividade remunerada fora das mencionadas não poderia ser prestada. Tendo em vista essas informações, a Anac abriu procedimento administrativo para apurar o tipo de transporte que estava sendo realizado no momento do acidente”, diz a nota.

Investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, também iniciaram investigação sobre o acidente.

“De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave estava com o Certificado de Aeronavegabilidade válido, bem como a Inspeção Anual de Manutenção, ou seja, em situação regular”, acrescenta a nota da Anac. A aeronave era um Bell Helicopter fabricada em 1975. Com capacidade para cinco pessoas (piloto e quatro passageiros), o modelo de helicóptero é considerado seguro.

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