Preso por comandar maior milícia do RJ, Jerominho se lança pré-candidato à prefeitura

Jerominho, que ficou mais de 10 anos preso por comandar milícia no Rio de Janeiro, vai se filiar ao Partido da Mulher Brasileira (PMB) para virar candidato

Reprodução/YouTube/TV Globo
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Jerônimo Guimarães Filho, conhecido como Jerominho, anunciou que vai se filiar ao Partido da Mulher Brasileira (PMB) e se lançar como pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro nas eleições de 2020. Jerominho ficou 10 anos e 10 meses preso após ser condenado por chefiar uma milícia na Zona Oeste do Rio de Janeiro, a maior da cidade. Vereador do Rio de Janeiro por dois mandatos pelo MDB, Jerominho foi preso em 2008 após ser apontado pela CPI das Milícias como líder de uma facção, ao lado do irmão, o ex-deputado estadual Natalino José Guimarães. A milícia comandada por eles, a Liga da Justiça, usava o símbolo do Batman, que podia ser visto em casas de bairros como Campo Grande, Guaratiba, Paciência, Cosmos e Santa Cruz, todos na Zona Oeste. Solto em novembro de 2018, ele e sua filha, Carminha Jerominho, têm planos de voltar para a política em alta. Segundo Marlan Couto, do Jornal O Globo, eles vão anunciar a filiação ao PMB na quarta-feira (28) e confirmar as pré-candidaturas. Ela pretende voltar à Câmara dos Vereadores. Carminha também foi presa em 2008, durante o período eleitoral, acusada de coagir eleitores. Ela acabou eleita, mas teve o diploma cassado até 2012, quando a Justiça decidiu devolvê-lo e consagrá-la vereadora. Jerominho se junta ao atual prefeito Marcelo Crivella (PRB), ao ex-prefeito Eduardo Paes (DEM), aos deputados Marcelo Freixo (PSOL), Rodrigo Amorim (PSL), Hélio Lopes (PSL), ao ex-ministro Gustavo Bebbiano e a Mariana Ribas (PSDB) como pré-candidatos à prefeitura.