Luiz Antônio Simas: A história da polícia que matou mais uma criança

"A PM foi criada para matar e morrer e nesse sentido é uma das instituições mais bem sucedidas do Brasil: mata e morre", disse o historiador em uma breve aula no Twitter sobre a história da Polícia Militar; confira

Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
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Uma sequência de tuítes do escritor e historiador Luis Antônio Simas, publicada neste sábado (21), contribui para a compreensão da lógica da Polícia Militar que, nesta madrugada, assassinou uma criança de 8 anos no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A morte de Agatha Félix, atingida com um tiro de fuzil pelas costas, revoltou a população das favelas, que saiu às ruas do Alemão em um protesto contra a política genocida de segurança do atual governo do estado, e causou indignação em internautas nas redes sociais. Simas deu uma breve aula sobre a história da Polícia Militar e atenta para o fato de que a política de morte da PM não é um aspecto que deu errado mas, pelo contrário, que deu certo.  "Sou dos que acham que não adianta dotar esta polícia de um suposto 'perfil cidadão', ensinado em algumas aulas, e tá resolvido. O buraco é mais embaixo. A PM foi criada para matar e morrer e nesse sentido é uma das instituições mais bem sucedidas do Brasil: mata e morre", pontuou. Confira, abaixo, a sequência completa.