Saiba quem é a bolsonarista com taco de beisebol protegida por PMs em ato antifascista

Cris Rocha coleciona publicações nas redes sociais contra o STF e que minimizam a pandemia do coronavírus. Em uma das postagens, ela ironiza a morte de George Floyd

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A bolsonarista com máscara dos Estados Unidos e taco de baisebol que protagonizou um bate-boca com manifestantes antifascistas em ato na Avenida Paulista, neste domingo (31), disse nas redes sociais que foi escoltada por policiais militares para "não morrer" na manifestação.

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Contudo, imagens mostram que Cris Rocha foi escoltada com tranquilidade pela PM para fora do ato. A atitude dos agentes chegou a ser criticada nas redes sociais, inclusive por lideranças da oposição. Enquanto a PM usou bombas contra os antifascistas, protegeu os bolsonaristas.

A provocação de Cris Rocha no ato contra o governo foi o que culminou na confusão entre os policiais e manifestantes. Assim que a bolsonarista foi escoltada para fora do ato, agentes passaram a jogar bombas de gás lacrimogêneo contra os participantes, assim como balas de borracha.

Nas redes, Cris publicou diversos vídeos do ato, nos quais narra a sua "quase morte" ao confrontar os manifestantes antifascistas. "Quando junta black block e antifascista dá nessa merda aí", diz ela em um dos vídeos.

Em seu perfil no Facebook, Cris já compartilhou diversas publicações contra o Supremo Tribunal Federal (STF), chamando-o de "gabinete do crime" e "vergonha nacional". Por suas participações em outros atos pró-Bolsonaro, Cris também possui fotos com deputados bolsonaristas, como Carla Zambelli (PSL-SP).

Em outras publicações, a bolsonarista também minimiza a pandemia do coronavírus e diz que UTIs de hospitais estariam "vazias" por falta de pacientes. "Hospitais São Lucas, Vitória e Marcílio Dias fecham UTI para Covid por falta de pacientes. Covid-19 se despedindo", diz uma publicação compartilhada por ela.

No Facebook da bolsonarista, também há uma ilustração que ironiza a morte de George Floyd nos Estados Unidos. Na imagem, enquanto Floyd é asfixiado pelo policial e diz que não consegue respirar, o agente responde com frases já ditas pelo presidente Jair Bolsonaro: "E daí? É só uma gripezinha".

Confira: