Depois de "Jim Carrey", Bolsonaro diz que visitou "Torre de Pizza"

De gafe em gafe, presidente não fica apenas marcado por seu autoritarismo latente, mas também pelo parco intelecto que denuncia o tamanho do seu despreparo. Declaração sobre o célebre monumento foi no leilão da tecnologia 5G

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O presidente Jair Bolsonaro cometeu mais uma gafe de causar vergonha alheia generalizada na tarde desta quinta-feira (04), durante o leilão da tecnologia 5G.

Ao falar sobre sua ida à Itália para a cúpula do G20, muito embora não tenha realizado reuniões bilaterais nem participado dos encontro entres líderes mundiais, reservando seu tempo para fazer turismo com o dinheiro público, o "mito" citou sua visita à "Torre de Pizza", referindo-se naturalmente à Torre de Pisa, célebre monumento localizado na cidade de mesmo nome e que é declarado Patrimônio Mundial pela Unesco.

"Eu ando pelo Brasil, pelo mundo também. Estive há pouco na Itália. Todo o percurso fiz de carro, total (de) duas horas, tinha internet. Mas me marcou quando fui visitar a Torre de Pizza. Um garoto perguntou: "E a Amazônia? Está pegando fogo?", falou o presidente.

A viagem pela península itálica de Jair Bolsonaro rendeu outras gafes que denotam o parco intelecto do chefe de Estado brasileiro e o tamanho de seu despreparo para ocupar o cargo. Ele disse a jornalistas que havia conversado com "Jim Carrey", quando na verdade o contato foi com o enviado especial dos Estados Unidos para questões climáticas, John Kerry. O nome usado por Bolsonaro é o do famoso ator e comediante que estrelou filmes como "Debi e Loide" e "Todo-poderoso".

No último dia de estadia no país europeu, durante uma visita ao cemitério de Pistoia, na Toscana, onde está o Memorial ao Soldado Desconhecido, o mandatário brasileiro referiu-se ao líder de extrema direita italiano Matteo Salvini, que foi vice-premiê e ministro do Interior, como "Salvati" e "ex-primeiro ministro".