Tomou a Janssen? Saiba qual vacina e quando tomar como dose de reforço

No entanto, a definição sobre o complemento vacinal para aqueles que receberam o imunizante de dose única pode variar de uma região para outra

Vacina Janssen - Foto: Cheryl Gerber/Johnson&Johnson
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A prefeitura da cidade de São Paulo decidiu, enquanto os novos lotes da Janssen não chegam, aplicar a vacina da Pfizer nas pessoas que receberam o imunizante de dose única.

Segundo comunicado da prefeitura, "a expectativa é vacinar rapidamente as mais de 300 mil pessoas que receberam a dose da Janssen. A intercambialidade segue documento técnico do Governo de São Paulo, que permite a utilização do imunizante da Pfizer em caso de indisponibilidade de doses da Janssen".

Portanto, completado o esquema vacinal da Janssen (5 meses), os cidadãos já podem requerer nos postos de saúde ou nos locais oficiais da prefeitura a dose de reforço.

Além disso, a prefeitura de São Paulo também decidiu "que deixa de ser obrigatória a apresentação de comprovante de endereço na cidade de São Paulo para tomar qualquer uma das doses na rede municipal de saúde. Com o alto índice de imunização para primeira e segunda doses na capital e para fortalecer a imunização nacional, qualquer pessoa pode se apresentar para receber o imunizante, independentemente do local de residência".

A decisão da gestão paulistana faz parte de um esforço para manter o controle epidemiológico diante da chegada nova variante, Ômicron.

https://twitter.com/prefsp/status/1465729853316030467

Ômicron: quais são os sintomas da nova variante do coronavírus?

Desde que foi identificada na África no Sul, a Ômicron, a nova variante do coronavírus tem causado pânico entre os infectologistas e governo ao redor do mundo, entre os motivos está o fato de que ela possui mais de 50 mutações e que, justamente por isso, pode colocar em risco a eficácia das vacinas existentes.

Diante de tal cenário, as farmacêuticas já estão testando as vacinas para responder se elas são ou não eficazes contra a nova variante.

Enquanto o mundo aguarda para saber se as vacinas dão conta de proteger contra a nova variante, outra questão surge: quais são os sintomas da Ômicron?

Em entrevista à BBC, a médica sul-africana Angelique Coetzee, que identificou a nova variante, revelou que, até este momento, os pacientes infectados com a Ômicron tem apresentado “sintomas leves”.

“Tudo começou com um paciente com sintomas leves. Ele dizia estar com um cansaço extremo nos dois últimos dias e tinha dores no corpo- e um pouco de dor de cabeça. Nem sequer uma dor de garganta, mas algo como uma garganta arranhando. Sem tosse, nem perda de olfato ou paladar”, revelou a médica à BBC.

Dessa maneira, a médica explica que os paciente infectados pela variante Ômicron, principalmente em jovens, apresentam dores no corpo e cansaço extremo.

Após alertar o governo sul-africano, outros pacientes surgiram com os mesmos sintomas que, de maneira geral, se repetem.

Portanto, até este momento os sintomas da Ômicron são: cansaço extremo, irritação na garganta (sensação de garganta arranhada), não há perda de olfato e paladar, e, pelo menos por hora, os pacientes não têm apresentado a necessidade de internação, ou seja, não estão desenvolvendo quadro grave de Covid.