Fura-fila: Luciano Hang e Carlos Wizard negociam compra de vacinas com a China

Empresários bolsonaristas estão à frente de uma iniciativa para viabilizar a compra de imunizantes para o setor privado; ideia é doar primeiro lote comprado ao SUS para mostrar que não estão concorrendo com o Plano Nacional de Imunização

Luciano Hang, o veio da Havan, e Bolsonaro (Reprodução)
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Empresários bolsonaristas estão à frente de uma iniciativa para viabilizar a compra de imunizantes para o setor privado; ideia é doar primeiro lote comprado ao SUS para mostrar que não estão concorrendo com o Plano Nacional de Imunização

Os empresários Luciano Hang e Carlos Wizard, considerados como os líderes entre os empresários bolsonaristas, estão à frente de uma iniciativa para viabilizar a compra de vacinas para a iniciativa privada.

Um representante dos empresários teria se encontrado nessa quarta-feira (14) com representantes da Embaixada da China para tratar da compra dos imunizantes fabricados na China.

O encontro foi articulado pelo Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina), que é presidido pelo advogado Thomas Law, e pelo Comitê de Crise da Covid-19, ligado à Frente Parlamentar Mista do Comércio Internacional e Investimentos e coordenado pelo deputado Evair de Melo (PP-ES).

Esse grupo de empresários bolsonarisas tem feito lobby pela flexibilização das regas de compra de vacinas por empresas. Com a lei vigente, até que todos os grupos prioritários sejam vacinados, 100% das doses compradas por particulares devem ser doadas aos Sistema Único de Saúde (SUS). Posteiormente, a obrigação de doação cai para 50%.

O grupo liderado por Luciano Hang, que é dono das lojas Havan, tem por objetivo adquirir um primeiro lote de 8 milhões de doses e doá-lo integralmente ao SUS. Essa ação seria para mostrar que a iniciativa privada não concorre com o Plano Nacional de Imunização.

Com informações do Congresso em Foco

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