Feliciano chama presidente da Capes de “esquerdopata” e ameaça deixar vice-liderança do governo

O pastor e deputado federal criticou a escolha de Claudia de Toledo por ela defender causas como “a ideologia de gênero nas escolas, o feminismo e as pautas de Paulo Freire”

Marco Feliciano e Jair Bolsonaro - Foto: Arquivo
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O deputado federal, Marco Feliciano (Republicanos-SP), vice-líder do governo Bolsonaro, colocou o cargo à disposição. O objetivo é pressionar contra a nomeação da advogada Claudia Mansani Queda de Toledo para a presidência da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O pastor usou sua página nas redes sociais para criticar a escolha. Feliciano afirmou que Claudia possui um perfil que, segundo ele, não dialoga com o governo Bolsonaro e a chama de “esquerdopata”, por defender causas como “a ideologia de gênero nas escolas, o feminismo e as pautas de Paulo Freire”. 

Feliciano afirmou, ainda, que já procurou o ministro da Educação, o também pastor Milton Ribeiro, para questionar a indicação. “Ele desconversou”, afirmou.

“Se o governo não reavaliar essa nomeação, e esta senhora continuar, entregarei o meu cargo de vice-líder do governo, pois não terei como explicar para todos os que estão me pedindo uma explicação sobre esta nomeação estranha”, ameaçou Feliciano.

Em outras postagens Feliciano disse: “Eu e minha família não apanhamos na rua e o presidente não levou uma facada para colocar esquerdopatas nos mais altos postos do governo. Lutamos e sofremos para eleger um projeto que defenda a família! Claudia de Toledo nomeada presidente da Capes é uma afronta a essa história”.

“Em relação à nomeação da esquerdopata Claudia de Toledo como nova presidente da Capes (responsável pela formação de todos os professores universitários do Brasil), eu pedi ao presidente Jair Bolsonaro que reavaliasse. Essa mulher defende tudo contra o que eu e ele lutamos desde 2013”.

Reitora

Claudia é reitora do Centro Universitário de Bauru (SP). Sua família é a fundadora da instituição, a mesma pela qual os ministros André Luiz Mendonça, da Advocacia-Geral da União, e da Educação, Milton Ribeiro, se formaram em Direito.

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