Polícia Civil do DF faz perícia no veículo de Joice Hasselmann

O apartamento funcional, local onde a deputada garante ter sofrido um atentado, também será analisado pelo Instituto de Criminalística

Joice Hasselmann - Foto: Reprodução/Instagram
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A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) formalizou registro de ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Ela garante ter sido vítima de atentado quando estava no apartamento funcional onde vive em Brasília.

Agora oficialmente no caso, a PCDF já requisitou perícia para o veículo utilizado por Joice quando ela está na capital federal. Os peritos vão analisar, também, vestígios no apartamento, de acordo com reportagem de Carlos Carone e Tácio Lorran, no Metrópoles.

O veículo, entregue nesta segunda-feira (26), passará por avaliação de peritos do Instituto de Criminalística (IC) da PCDF. A parlamentar foi ouvida em depoimento na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) e, em seguida, seguiu para o Instituto Médico Legal (IML), para realizar exame de corpo de delito.

Conforme afirmou em entrevista coletiva, no domingo (25), Joice tem dois suspeitos de envolvimento no episódio; um deles é parlamentar. A deputada não quis mencionar nomes, mas disse que “grande parte dos desafetos é do governo Bolsonaro atualmente”.

“Um grande desafeto político que tem acesso muito fácil a esse bloco. Se alguém entrou aqui, não é coisa de amador”, declarou.

Joice se recupera de cinco fraturas no rosto e uma na costela, além de ter sofrido cortes pelo corpo.

O marido

Joice e seu marido, o médico Daniel França, concederam entrevista coletiva neste domingo (25).

Na última semana, a deputada revelou que acordou sobre uma poça de sangue e com várias marcas de violência, que resultaram em cinco ossos da face, um do pescoço e uma costela fraturados, dentes quebrados e hematomas pelo corpo. O caso ainda não está esclarecido e ela alega que não se lembra de nada.

O caso gerou especulações de que a deputada teria sofrido violência doméstica por parte do marido.

“Eu nunca agredi ninguém, não tenho nenhum motivo pra fazer isso. Estou fazendo tudo pra poder resolver a situação. Fui à polícia, convoquei imprensa”, afirmou França na entrevista.

O médico estava no apartamento no dia da agressão, mas dormindo em outro quarto. “Eu ronco muito, por isso durmo em outro quarto, por respeito ao descanso dela. Além disso, tenho sono pesado. Estava dormindo com porta fechada e não ouvi nada. Não tem luta, não tem grito e lesões bem-feitas não fazem barulho”, alegou.