Secretaria de Saúde do Rio flagra pessoa que tentava tomar sexta dose de vacina

Autoridade sanitárias confirmaram que imunizantes foram aplicados cinco vezes na mesma pessoa e que apenas numa nova tentativa é que o erro foi percebido. Identidade e gênero não foram revelados

Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil
Escrito en BRASIL el

Uma pessoa, que não teve a identidade e sequer o gênero revelados pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, foi flagrada na última segunda-feira (16) tentando receber uma sexta dose de vacina contra a Covid-19. Ninguém soube explicar como foi possível que tal fato ocorresse sem que os funcionários dos postos percebessem a fraude.

De acordo com as informações divulgadas pelas autoridades sanitárias cariocas, o tal cidadão (ou cidadã) procurou atendimento numa das unidades que aplicam imunizantes na capital fluminense há quatro dias para se vacinar e, na checagem de dados, foi descoberto que outras cinco aplicações de doses já haviam sido feitas naquele cadastro.

No dia 12 de maio a pessoa não identificada recebeu a 1ª dose da Pfizer. No dia 5 de junho uma 2ª dose da AstraZeneca foi aplicada. Depois, em 16 do mesmo mês, consta a aplicação de uma 2ª dose da CoronaVac. Em julho ocorreram outras duas aplicações, uma 2ª dose da Pfizer no dia 9 e uma 1ª dose da CoronaVac no dia 21. Embora a ordem das doses apareça embaralhada, era desta forma que elas constavam no sistema do governo.

Qualquer esquema vacinal deve ser composto pela aplicação de uma dose, nos casos de imunizantes de aplicação única, ou em duas etapas, para aqueles que assim foram desenvolvidos. A possibilidade de uma terceira dose vem sendo estudada em vários países e por vários laboratórios, sem que haja um consenso sobre sua real eficiência. Misturas de vários tipos de vacina e de múltiplas aplicações, como no caso do Rio de Janeiro, ainda não foram pesquisadas e os cientistas não sabem dizer, por ora, se acarretam algum prejuízo à saúde de quem as recebe.