Gay, professor na Bahia é impedido de doar sangue

Em nota, o centro de doação afirmou que segue a determinação do STF e que não faz restrição de doadores por orientação sexual

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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De acordo com denúncia feita pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), um professor, que é gay assumido, foi impedido de doar sangue por conta de sua orientação sexual no Hemoba (Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia), em Salvador. A identidade do homem foi mantida em sigilo.

Segundo relato compartilhado pelo GGB, o homem apresentou os exames de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) que fez recentemente, mas, mesmo assim não lhe foi permitido fazer a doação.

Após tomar conhecimento do caso, o Hemoba emitiu nota onde afirma que "a Fundação segue rigorosamente a legislação da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde que, desde 8 de junho de 2020, assegura a doação de sangue de homossexuais".

Além disso, o Hemoba ressalta que no atendimento que presta à população "não existe preconceito ou discriminação no processo de doação de sangue".

STF derruba portarias que impediam homossexuais de doar sangue

O Supremo Tribunal Federal (STF), em 2020, declarou inconstitucionais as duas portarias do Ministério da Saúde e da Anvisa que, para permitir que homossexuais doassem sangue, estes deveriam estar em quarentena sexual por 12 meses.

Com informações do UOL

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