A Polícia Civil do Rio de Janeiro recebeu mais duas denúncias de crimes sexuais que teriam sido praticados pelo ex-vereador bolsonarista e ex-PM Gabriel Monteiro, trazidas à tona após a prisão do acusado, que aconteceu na última segunda-feira (7). A informação foi inicialmente revelada pelo SBT e, posteriormente, confirmada pelo diário O Globo.
Os dois episódios denunciados, registrados na 42ª Delegacia de Polícia, que fica no Recreio dos Bandeirantes, dizem respeito a duas jovens de 23 anos. A primeira acusação seria de estupro e partido de uma assistente administrativa que conhecia Monteiro desde 2018.
Ela teria ido a uma festa na mansão onde o bolsonarista morava, na Barra da Tijuca, e teria sido beijada e acariciada à força, para na sequência ser obrigada a praticar sexo oral no ex-vereador. A jovem contou ainda que desmaiou depois de tanto beber e que acordou num sofá, tendo a blusa levantada e short retirado, ao passo que Monteiro teria feito isso já totalmente nu.
A outra suposta vítima diz que conheceu o ex-PM youtuber nas redes sociais, em 2020, e que chegou a trabalhar na campanha de vereador do acusado, ocorrida naquele mesmo ano. Eles teriam começado uma relação com consentimento dela, mas Monteiro teria então passado a obrigá-la a fazer sexo com ele dentro de seu carro, na frente do motorista.
A mulher diz ainda que era oferecida por Monteiro a seus seguranças para que eles transassem com ela e que certa vez teve seu pescoço esganado contra uma parede porque discordou de algo que o bolsonarista havia dito.
De acordo com O Globo, as denúncias são muito recentes e testemunhas indicadas pelas mulheres ainda não foram convocadas para prestar depoimento. A defesa de Monteiro informou ao jornal carioca que não foi notificada, por ora, sobre as novas acusações.