CIDADÃO DE BEM E HOMEM DE DEUS

Pastor deixa recado e R$ 150 para técnico não destravar celular com prova de traição

“Em nome do Pai, me ajuda! Se não perco esposa, conta bancária, amante, dignidade e as ovelhas da igreja”, diz marido infiel “religioso” em bilhete deixado na assistência técnica

Bilhete deixado por marido infiel..Créditos: Redes sociais/Reprodução
Escrito en BRASIL el

Um caso denunciado nas redes sociais por um técnico de manutenção de celulares despertou muita indignação, piadas e considerações sobre os ditos “conservadores” que andam na moda no Brasil contemporâneo governado por Jair Bolsonaro. A esposa de um homem, que se presume ser um pastor evangélico, e que andava desconfiada de traições, deixou o aparelho do companheiro na empresa de manutenção para que ele fosse consertado e desbloqueado, já que seu cônjuge dizia ter esquecido a senha. Como o segundo serviço é ilegal, e o funcionário disse isso à contratante, e que ele não o faria de forma nenhuma, a mulher ainda lhe ofereceu R$ 400 para conseguir ter acesso à memória do celular.

O homem, então, sabendo que seu telefone tinha sido mandando para a manutenção, foi até a assistência e pediu para pegar o aparelho de volta, mas o funcionário afirmou que não poderia dá-lo, já que uma outra pessoa havia deixado o celular lá e que só ela poderia retirar. O marido, temeroso, deu então um bilhete e R$ 150 ao rapaz que mexe com os telefones, clamando para não ser desmascarado.

"Amigo, por favor, fala que este aparelho não tem mais jeito. Se minha esposa ver o que tem nele, eu perco a casa, o carro, a conta bancária, a amante, a dignidade e as ovelhas da Igreja. Em nome do Pai, me ajuda. Está aí um agrado para você”, escreveu o suposto pastor.

O técnico, que devolveu o dinheiro, fez questão de mostrar em suas postagens que não faria essa tarefa de maneira nenhuma, já que seu trabalho é arrumar os aparelhos e não invadir ou hackear dispositivos alheios. De acordo com suas publicações, o casal foi retirar o celular dias depois do conserto e o clima entre eles parecia normal. Embora o conserto que se fazia necessário tenha sido executado, o telefone seguiu bloqueado, já que o marido continuava dizendo não ter a senha para acessá-lo.

Por fim, o trabalhador disse que não acessou qualquer informação contida no celular, por razões éticas e profissionais, e que no dia a dia muitas ofertas são feitas para clonar aplicativos de mensagens, hackear informações ou acessar dispositivos, mas que este não é um serviço realizado por ele.