GUSTTAVO LIMA

Gusttavo Lima, acusado de calote, diz que não há documento que comprove dívida

Contraditoriamente, cantor diz que a parceria teria sido “extremamente positiva” para a empresa, pois ela não é conhecida e celebrou um negócio com uma figura pública

Gusttavo Lima.Créditos: Redes Sociais
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Sete meses após ele e a sua empresa, a Balada Eventos e Produções LTDA, terem virado alvo de uma ação judicial de cobrança, movida pela GR Automação Áudio e Vídeo EIRELI, o cantor bolsonarista Gusttavo Lima resolveu, finalmente, se manifestar. Ele alega, através de seus advogados, que não há nenhum documento que comprove a instalação de equipamentos personalizados em sua casa localizada no Condomínio Alphaville Cruzeiro do Sul, em Goiânia.

O cantor diz que na petição inicial não foi apresentada uma prova escrita necessária. Afirma ainda que a foto juntada aos autos pela GR não identifica qual aparelho foi instalado, tampouco o local em que a instalação se deu. Ele diz que foi anexada aos autos uma imagem escura e sem nitidez.

“Parceria proveitosa”

A defesa do cantor ressalta que a parceria da GR com Gusttavo Lima “teria sido extremamente positiva para ela, visto que, sendo uma empresa pequena e pouco conhecida, estava celebrando um negócio com uma figura pública nacionalmente famosa”. Basicamente os advogados do Gusttavo Lima alegam que a dívida sequer existe, pois a GR não informa nem mesmo quando os serviços foram prestados ou quando os equipamentos foram vendidos.

Empresa diz ter documentos e mensagens

A GR, por sua vez, afirmou que Gusttavo Lima e a Balada Eventos estariam agindo de má-fé, visto que a nota fiscal teria sido emitida de acordo com os pressupostos legais. Sobre a alegação de que não existiriam provas escritas nos autos, a empresa diz que é mentirosa, visto que inúmeros documentos válidos foram juntados aos autos.

A empresa diz ainda que os réus teriam reconhecido a dívida, fato respaldado e comprovado por meio de uma série de conversas de WhatsApp que foram juntadas aos autos. Sobre o orçamento, a GR diz ainda que o mesmo também foi discutido nas mensagens.

Representantes do cantor disseram que resolveriam

De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do site EM Off, a empresa alega ainda que “o valor cobrado pelos equipamentos e pelo serviço de instalação somou, à época, R$ 32 mil (R$ 68.670,33 atualizados). A GR Automação cumpriu com suas obrigações e fez a entrega e a instalação dos equipamentos. Contudo, não foi paga pelos serviços prestados. Diante de tal cenário, foram feitas inúmeras tentativas para que o valor fosse pago de forma amigável, mas nenhuma delas foi bem sucedida. Após a emissão da Nota Fiscal e inúmeros pedidos de adimplemento do débito, ainda assim a empresa não recebeu o pagamento”.

A GR diz ainda que “os representantes legais de Gusttavo Lima se posicionaram afirmando que iriam resolver o imbróglio, o que não aconteceu. O cantor chegou a ter sido notificado extrajudicialmente para arcar com a dívida, mas de nada adiantou. Como última tentativa de receber, a GR recorreu à Justiça para que seja feito o pagamento de R$68.670,33 em até 15 (quinze) dias”.