A deputada estadual Andréa Werner (PSB-SP) está cobrando providências da Universidade de Santo Amaro (Unisa), após um vídeo de alunos de medicina da faculdade fazendo masturbação coletiva em um jogo universitário feminino vir à tona nas redes sociais.
A deputada afirmou que também irá requerer ao Ministério Público de São Paulo (MP/SP) a abertura de uma investigação, para que “os autores sejam devidamente responsabilizados”.
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“Estamos oficiando a @UnisaOficial, solicitando quais providências serão tomadas com relação aos alunos que praticaram o ato obsceno, e também o @mpsp_oficial, requerendo a abertura de investigação para que os autores sejam devidamente responsabilizados”, disse.
Boulos repudia
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) também se pronunciou sobre as filmagens nesta tarde. Ele chamou o ato de "crime" e pediu que os responsáveis fossem "identificados e punidos no rigor da lei".
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"REPUGNANTE: o que aconteceu nos jogos universitários foi um CRIME, e os responsáveis por aquelas cenas de selvageria machista precisam ser identificados e punidos no rigor da lei", disse.
Entenda o caso
Na última sexta-feira (15), veio à tona no Twitter vídeos de estudantes de medicina da Unisa se masturbando em público durante um jogo universitário.
Nas redes sociais, internautas especularam que o ato teria acontecido durante a última edição do campeonato universitário Intermed, acontecido este mês em Bauru (SP). No entanto, elas aconteceram em uma outra competição, a Calomed 2023, ocorrida em São Carlos (SP) entre os dias 2 e 9 de maio.
Em um dos vídeos, os homens aparecem dando uma “volta olímpica” no ginásio, com as calças abaixadas e tocando em seus órgãos genitais.
Em outro, um ato ainda mais grave. Eles são filmados se masturbando enquanto assistem a uma partida de um jogo feminino.
Embora um dos internautas afirme que os jovens foram expulsos, a Unisa ainda não se pronunciou sobre as providências tomadas em relação ao ato.
Nesta segunda-feira (18), a Associação Atlética Acadêmica José Douglas Dallora, do curso de medicina da universidade e responsável pelos alunos vistos no vídeo, uma vez que eles jogavam pela atlética no campeonato, veio à público prestar esclarecimento.
“As filmagens circuladas pela mídia não são contemporâneas e não representam os princípios e valores pregados pela atlética. Não toleramos ou compactuamos com qualquer ato de abuso ou discriminatório”, afirmou.
No entanto, ainda não há informações sobre quais as consequências sofridas pelos alunos que cometeram o ato, ou sequer se houve alguma.
