CRUELDADE

Militar bolsonarista mata cão do vizinho com tiros de rifle: "atrapalhava o sossego"

Oficial da reserva do Exército Brasileiro e extremista apoiador de Jair Bolsonaro (PL), César Ricardo Stoll chegou a ser preso por maus-tratos, mas foi liberado após audiência de custódia

O oficial da reserva do Exército Brasileiro e extremista apoiador de Jair Bolsonaro (PL), César Ricardo Stoll.O oficial da reserva do Exército, César Ricardo Stoll, que matou o cão em moto com a legenda "7 de Setembro eu vou"Créditos: Facebook / César Ricardo Stoll
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Oficial da reserva do Exército Brasileiro e extremista apoiador de Jair Bolsonaro (PL), César Ricardo Stoll, de 69 anos, foi preso nesta segunda-feira (11) por matar a cachorra da vizinha com tiros de um rifle calibre 12 em Sobradinho, no Distrito Federal.

A cadela estava no portão de casa, quando as donas viram o momento que ela foi atingida por dois tiros. As mulheres ainda viram o vizinho saindo e guardando a arma dentro carro.

A Polícia Militar foi chamada e Stoll mentiu, mostrando uma espingarda de chumbinho aos PMs, que perceberam que a arma não funcionava. O fato levantou suspeitas sobre a versão mentirosa do militar.

Após busca, os policiais encontraram um rifle CBC, calibre 22, que correspondia ao que foi relatado pelas donas do animal. 

Preso por maus-tratos a animais, ele confessou na delegacia que usou o rifle para efetuar os tiros e alegou que matou o cachorro porque o animal “atrapalhava o sossego” dele. Ele foi solto durante audiência de custódia nesta terça-feira (12).

Em nota, o Exército informou que o bolsonarista responderá criminalmente na Justiça comum. "Atitudes como essa são inaceitáveis e não refletem os valores e princípios norteados pelos integrantes do Exército Brasileiro, incluindo militares da reserva", diz o texto.
 

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