A Netflix, conhecida plataforma por demanda, fez uma ação de marketing para divulgar a série Senna, sobre o famoso piloto brasileiro, no túnel que faz a baldeação de passageiros das linhas Verde e Amarela, no Metrô de São Paulo. A ação, repleta de sons e imagens, ocorreu na última quarta-feira (27), e provocou um grande tumulto. Uma mulher foi pisoteada.
O local, para quem não conhece, tem 90 metros de extensão e profundidade entre 20 e 25 metros. A passagem beneficia cerca de 18 mil passageiros por hora. Durante o evento, a Netflix soltou sons de um autódromo que foram confundidos pela multidão com um tiroteio.
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A confusão obrigou o Metrô a emitir um alerta de segurança para evacuação imediata da passagem subterrânea. Uma das pessoas que estava no local, a jornalista Carolina Costa, acabou pisoteada e teve que ser encaminhada ao hospital.
Vítima comentou o susto em vídeo
Carolina Costa comentou em um vídeo em suas redes sociais o terror que viveu dentro do túnel:
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"Gritaram que era para correr lá em cima nas escadas rolantes, por conta do barulho, alguém se assustou. E você soma luzes vermelhas que já indicam atenção, alguém gritando que é para correr, está todo mundo em um túnel e o que aconteceu? Sim, todo mundo começou a correr, pessoas caindo, eu caí, me pisotearam, foi horrível, horrível. É uma sensação de que você vai morrer, porque a gente vê essas coisas em filmes, você não espera que vai acontecer com você. Foi horrível, tive uma crise lá. Não estou conseguindo... Acabou de acontecer. Eu não estou conseguindo relembrar porque me dá uma ansiedade terrível, porque eu fechei os olhos, não queria mais abrir porque eu achei que eu ia morrer pisoteada ali hoje", afirmou.
"O barulho que eles colocaram com a contagem e com a iluminação vermelha, é o barulho do autódromo, é um barulho extremamente alto de corrida. Por isso que vocês sempre veem as pessoas de fone, que trabalham lá embaixo na pista de corrida. Agora vocês pensem nesse barulho no túnel que existe aqui na linha amarela para ter acesso na linha amarela, saindo da linha verde para linha amarela do metro. Eu ainda tentei me segurar, mas como é um túnel, as paredes são curvas, eu não consegui. E aí um moço caiu em cima de mim. Eu tentei pegar minha mochila para colocar no meu peito, porque imaginei que eu ia ser pisoteada nessa região e eu não queria. Eu queria proteger essa parte para não me prejudicar tanto", descreveu ainda.
"E aí a sensação de morte muito forte, com aquele grito e correria e horrível, mas assim precisam urgentemente pausar essa parte da sensorial, essa parte dessa combinação de barulho estrondoso com uma iluminação vermelha num túnel onde, gente, são milhares de pessoas que passam ali por dia, sabe? Não, não tem. Você vai botar uma pessoa para correr num labirinto, sabe, podia ser pior hoje. Teve gente que se machucou, de imediato, de sentir, pisaram na mão de uma moça, outra no joelho, outra precisando de curativa, outra pessoa chegando de cadeira de roda. Então assim, eu espero de verdade que parem com essa intervenção, principalmente a parte do som e da iluminação, porque foi horrível e eu não desejo essa sensação de ser pisoteada para ninguém", encerrou.
A série
A estreia oficial da série Senna acontece nesta sexta-feira (29), na plataforma de streaming, e tem contado com diversas ações de marketing da empresa para atrair o público. Nela, o ator Gabriel Leone faz o papel do piloto Ayrton Senna (1960-1994).