O desabamento da obra realizada na futura Estação Bela Vista, nesta quinta-feira (12), infelizmente, não é novidade para a população paulistana. Mesmo assim, algumas linhas do Metrô já foram privatizadas e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pretende ceder várias outras à iniciativa privada, a partir de 2025.
"A equipe técnica está no local. A Linha Uni reforça que mantém comunicação contínua com a comunidade e está atuando para minimizar qualquer impacto a moradores e comerciantes da região", disse a empresa, em nota divulgada no início da tarde, sobre o acidente desta quinta.
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Segundo informações da TV Globo, um muro desabou abrindo a cratera na obra, localizada em um bloco entre a Avenida Brigadeiro Luís Antônio e as ruas Pedroso e Rui Barbosa, no bairro da Bela Vista, no coração da capital paulista.
Este não foi o primeiro acidente do tipo registrado em obras do Metrô de São Paulo. No dia 1º de fevereiro de 2022, uma cratera se abriu na Marginal Tietê, depois que o asfalto cedeu ao lado da obra do Metrô da Linha 6-Laranja, na Marginal Tietê, Freguesia do Ó. Não houve feridos.
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O desmoronamento aconteceu por volta das 9 horas, antes da Ponte do Piqueri, no sentido Ayrton Senna, ao lado de um poço cavado construído entre as futuras estações Santa Marina e Freguesia do Ó. Ao longo da manhã, o buraco aumentou de tamanho.
No caso das duas ocorrências, a concessionária é a mesma: Linha Uni.
Outro acidente em 2007
Alguns anos antes, outro grave acidente, de graves proporções, foi registrado em uma obra do metrô. Em 2007, um desmoronamento na Linha-4 Amarela provocou a abertura de uma cratera de 80 metros de diâmetro, às margens da Marginal Pinheiros.
O acidente ocorreu no local onde estava sendo construída a Estação Pinheiros. Com o desabamento, sete pessoas foram soterradas: o motorista de um caminhão que trabalhava na construção do Metrô; o motorista e o cobrador de um micro-ônibus engolido pela cratera; dois passageiros do coletivo; e dois pedestres que passavam pelo local.
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