O Ministério da Saúde confirmou, nesta sexta-feira (10), 29 casos de intoxicação por metanol no país. Outros 217 registros seguem em investigação, de acordo com o boletim mais recente da pasta. Desde o início do surto, foram 246 notificações em diferentes estados.
São Paulo concentra a maior parte das ocorrências, com 160 casos suspeitos, o equivalente a quase 74% do total nacional. Até o momento, o governo paulista confirmou 25 casos e cinco mortes. Outras 12 mortes seguem em análise — sendo uma no Ceará, uma em Minas Gerais, uma no Mato Grosso do Sul, três em Pernambuco e seis no próprio estado paulista.
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Outros estados também investigam suspeitas, e o número de casos confirmados já se espalha por várias regiões do país. Veja o panorama atualizado:
Situação por estado
- São Paulo: 160 casos suspeitos, 25 confirmados
- Pernambuco: 31 casos suspeitos
- Paraná: 3 casos confirmados
- Rio Grande do Sul: 4 casos suspeitos, 1 confirmado
- Mato Grosso do Sul: 4 casos suspeitos
- Piauí: 4 casos suspeitos
- Rio de Janeiro: 3 casos suspeitos
- Espírito Santo: 3 casos suspeitos
- Goiás: 2 casos suspeitos
- Alagoas: 1 caso suspeito
- Bahia: 1 caso suspeito
- Ceará: 1caso suspeito
- Minas Gerais: 1 caso suspeito suspeito
- Rio Grande do Norte: 1 caso suspeito
- Rondônia: 1 caso suspeito
Polícia investiga origem do metanol adulterado
A Polícia Civil de São Paulo trabalha com a hipótese de que o metanol utilizado nas bebidas adulteradas tenha sido comprado em um único posto de gasolina. Segundo o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, os responsáveis podem ter confundido o produto com etanol, substância usada com frequência em falsificações.
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Nesta sexta-feira (10), uma fábrica clandestina em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, foi fechada. De acordo com as autoridades, as bebidas produzidas no local estão ligadas à primeira morte confirmada por intoxicação no estado.