Uma explosão destruiu oito casas conjugadas no bairro de Ouro Preto, em Olinda (PE), na manhã deste domingo (19). No momento do acidente, havia 12 pessoas nas residências. Duas morreram, nove ficaram feridas e uma idosa segue desaparecida sob os escombros.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, as buscas pela idosa — identificada como Luzinete dos Santos Lima, de 69 anos, que é cadeirante — continuam com o apoio de cães farejadores.
Te podría interesar
A primeira vítima confirmada foi Cláudio dos Anjos da Silva, de 40 anos, que morreu ainda no local. A segunda foi José de Lima, de 67 anos, marido de Luzinete. Ele sofreu queimaduras graves em 90% do corpo, foi levado de helicóptero para o Hospital da Restauração (HR), no Recife, mas não resistiu.
Feridos e operação de resgate
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informou que foi acionado às 7h32 e enviou 14 viaturas ao local. Segundo apuração da TV Globo, duas crianças e uma mulher foram levadas para a UPA de Olinda, mas o estado de saúde das demais vítimas ainda não foi informado.
Te podría interesar
Além do Samu, nove viaturas e 33 agentes do Corpo de Bombeiros atuam na ocorrência. A Polícia Militar isolou a área, e equipes da Defesa Civil de Olinda e do Estado fazem o acompanhamento das buscas e avaliação da estrutura dos imóveis atingidos.
Danos e investigação
O secretário-executivo de Defesa Civil de Olinda, coronel Carlos D’Albuquerque, informou que uma casa vizinha será desocupada, já que uma das paredes das residências atingidas caiu sobre o telhado. Outras casas próximas tiveram danos menores e não precisarão ser interditadas.
Ainda não se sabe o que causou a explosão, que aconteceu por volta das 7h30 da manhã. O Instituto de Criminalística (IC) realiza perícia no local e nas vítimas, e a Polícia Civil, por meio da Delegacia do Varadouro, ficará responsável pela investigação das causas do acidente.
As imagens divulgadas por moradores mostram o cenário de destruição no conjunto de casas, com escombros espalhados e fumaça intensa logo após a explosão. A área segue interditada para os trabalhos de busca e perícia.
