O Governo Federal divulgou um balanço com os principais resultados das ações de combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas no país, na última sexta-feira (24). As operações da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) alcançaram um marco histórico, com a PF dobrando o número de ações em apenas dois anos, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com o balanço, o número total de operações contra o crime organizado feito pela PF entre 2022 e 2024 dobrou, passando de 1.875 para 3.393 ações no período. Essas ações da PF e da PRF atingiram o “cérebro financeiro” de facções e redes criminosas com foco em lavagem de dinheiro, contrabando e tráfico internacional de drogas.
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Em 2024, a PF retirou cerca de R$ 7 bilhões em bens de grupos criminosos — o dobro do registrado no ano anterior e o maior valor da série histórica. No mesmo período, a PRF registrou a apreensão de 850 toneladas de drogas nas rodovias federais, outro recorde nacional, com crescimento expressivo em relação a 2023.
Entre os resultados destacados está a maior operação da história do país contra o crime organizado, deflagrada em agosto de 2025, que desarticulou uma rede mafiosa responsável por falsificação de combustíveis e lavagem de capitais. O governo afirma que, com o uso ampliado de ações de inteligência e integração entre as forças de segurança, foi possível impor prejuízos inéditos às organizações criminosas.
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Na nota divulgada pelo governo, o Planalto destacou que o país vive um momento de transformação estrutural na segurança pública, com “ações efetivas e resultados históricos” que demonstram o compromisso da administração com a proteção das famílias brasileiras.
“O Governo do Brasil não tolera o tráfico de drogas e atua com rigor e ações de inteligência, obtendo resultados históricos contra a espinha dorsal das organizações criminosas. Seguimos firmes contra o crime e do lado do povo brasileiro”, diz o comunicado.
O Executivo articula, junto ao Congresso Nacional, a PEC da Segurança Pública e outros projetos complementares que pretendem consolidar a cooperação entre União, estados e municípios no combate ao crime, com foco na lavagem de dinheiro, tráfico e controle de armas.