A Polícia Civil fez novas revelações a respeito de um dos suspeitos de envolvimento na morte do advogado Luiz Fernando Pacheco, na madrugada de quarta-feira (1º), em São Paulo.
Em depoimento, obtido pelo Metrópoles, o homem disse que chegou a ir até uma loja da marca Rolex, localizada na Avenida Paulista, para consultar o valor do relógio roubado da vítima. Ele não teria participado diretamente da ação criminosa.
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José Lucas Domingo Alves, de 23 anos, relatou, durante interrogatório, que foi chamado por Lucas Bras dos Santos, de 27, e Ana Paula Teixeira Pinto de Jesus, de 45, para praticar roubos na região do centro da capital paulista.
O casal localizou Luiz Fernando na Rua Itambé, em Higienópolis, perto da 1 hora. Segundo o depoimento, José Alves não estava presente no momento do assalto, pois teria desistido. Pelo menos, ele não aparece nas imagens das câmeras de segurança.
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Às 3 horas, José Alves reencontrou o casal, que mostrou a ele os itens levados: celular iPhone 8 e o relógio Rolex. Lucas dos Santos, apontado como autor da agressão que derrubou o advogado, declarou que seu objetivo era vender o celular na Rua Glicério, também na região central da cidade.
Os três se reuniram de novo às 12 horas, momento em que Lucas dos Santos disse a José Alves que teria se dirigido a uma loja da Rolex na Avenida Paulista. Lá, ele verificou que o relógio da vítima estava avaliado em R$ 94 mil.
Mulher confirmou a versão
Também interrogada, Ana Paula confirmou que seu companheiro, pela manhã após o crime, saiu para tentar vender os objetos, mas disse não saber se ele conseguiu. Já Lucas dos Santos afirmou que a venda não foi concluída. Contudo, não informou onde estariam o celular e o relógio do advogado.
Os três suspeitos, que vivem em situação de rua, foram detidos na noite desta sexta-feira (3), em cumprimento de mandados de prisão temporária expedidos pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O trio passou por audiência de custódia, neste sábado (4), e segue à disposição da Justiça.
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