Em Nova Iguaçu (RJ), funciona a Estação de Tratamento de Água do Guandu, considerada a maior do mundo no setor. O título, reconhecido pelo Guinness World Records, se deve à capacidade de processar 43 mil litros por segundo, volume suficiente para atender 9 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio.
O complexo opera de forma contínua, 24 horas por dia e todos os dias do ano, e conta com duas linhas de tratamento paralelas — sistema que permite realizar manutenções sem interromper o abastecimento. Desde sua inauguração, a unidade passou por diversas atualizações tecnológicas que aprimoraram o controle de qualidade e o desempenho operacional.
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Expansão e modernização da estrutura
O processo de purificação segue as etapas clássicas de estações de grande porte: coagulação, floculação, decantação, filtração em areia e desinfecção com cloro, além de correções de pH e uso de carvão ativado para eliminar odores e sabores residuais. Todos os dias, a operação consome toneladas de produtos químicos, como sulfato de alumínio, cloreto férrico e cal virgem, essenciais para garantir a potabilidade da água.
Com o projeto Novo Guandu, a estação deve aumentar sua capacidade para 51 mil litros por segundo até 2026. O plano prevê um novo reservatório de 53 milhões de litros, uma adutora de quase 4 quilômetros e melhorias estruturais para manter o fornecimento mesmo em períodos de turbidez elevada.
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A iniciativa se soma ao programa Replantando Vida, que atua na recuperação da bacia do rio Guandu. Já foram plantadas mais de 4,5 milhões de mudas nativas, medida que ajuda a preservar as nascentes e a reduzir o impacto ambiental sobre o sistema de captação.