Lançado em 1996 para substituir o Monza, o Chevrolet Vectra rapidamente se tornou líder entre os sedãs médios. Produzido no Brasil, conquistou espaço com design arredondado, acabamento de qualidade e equipamentos incomuns para a época. Rivalizava com Fiat Tempra, Volkswagen Santana e Ford Versailles, destacando-se pelo visual moderno e pela proposta inovadora.
A segunda geração, conhecida como Vectra B, trouxe soluções que colocaram o modelo à frente dos concorrentes. Foi um dos primeiros nacionais a oferecer airbags, controle de tração e suspensão traseira multilink. O interior se destacava com bancos de tecido aveludado, volante revestido em couro, ar-condicionado digital e amplo espaço, incluindo um porta-malas de 500 litros.
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Com 4,49 metros de comprimento, dimensões hoje comparáveis a sedãs compactos, o Vectra era considerado generoso.
Mecânica robusta e desempenho confiável
Equipado com motor 2.2 a gasolina de 123 cv e câmbio manual de cinco marchas, oferecia torque eficiente em baixas rotações e condução confortável. O consumo médio ficava em 8,2 km/l na cidade e 11,6 km/l na estrada.
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A mecânica confiável, herdada da Família II da GM — também presente em Chevette e Monza — reforçou sua durabilidade. Aliado ao coeficiente aerodinâmico de 0,28 cx, o conjunto entregava bom desempenho para a época.
O legado de um ícone dos anos 1990
Mesmo com a ascensão de modelos como Honda Civic e Toyota Corolla, o Vectra manteve seu status. Hoje, ainda impressiona pelo conforto proporcionado pela suspensão multilink e pela lista de itens que só se popularizariam anos depois.
Mais de duas décadas após seu auge, o Vectra segue como um dos carros mais lembrados pelos brasileiros. Símbolo dos anos 1990, ele representa uma fase em que design, tecnologia e espaço transformaram o que era esperado de um sedã nacional.
