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A mineira Paula von Sperling, campeã do BBB19, da Rede Globo, apesar de ter recebido a premiação de R$ 1,5 milhão, não está conseguindo engrenar uma “carreira” de celebridade.
Acusada de racismo durante o programa, a bacharel em Direito reclamou que não é convidada para campanhas. A razão é que ela foi acusada de racismo e intolerância religiosa, em sua participação no programa.
“As blogueirinha não me chamam pra arraiá, os cara das festas não me chamam pra ser não sei o que de camarote, tem marca que tem medo de mim”, postou Paula, em seu perfil no Twitter.
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Em seguida, ela festejou o fato de ter sido convidada pela Força Aérea Brasileira (FAB) para ser madrinha de uma esquadrilha.
Paula chegou a ser indiciada pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), por preconceito e intolerância religiosa contra o colega de BBB, Rodrigo França.
O caso
Em 6 de fevereiro, em uma conversa na casa do BBB, Paula afirmou ter “medo” de Rodrigo por ele falar de Oxum, orixá da beleza, do amor e da maternidade na umbanda.
“Eu tenho muito medo do Rodrigo”, disse. “Medo do quê? Acha que ele vai te mandar para o paredão?”, perguntou Hariany Almeida, outra participante do BBB. “Não, eu tenho medo de eu pegar o líder e mandar o Rodrigo para o paredão”, respondeu.
“Ele mexe com esses trecos aí. Ele fala o tempo todo desse negócio de Oxum deles lá, que ele conhece. Eu fico com medo disso tudo”, prosseguiu Paula.
Hariany tentou alertar a amiga. “Mas não fala disso, não. As pessoas dessas religiões lá fora vão achar que você é preconceituosa”.
As blogueirinha não me chamam pra arraiá, os cara das festas não me chamam pra ser não sei oque de camarote, tem marca que tem medo de mim.. mas a FAB (Força Aérea Brasileira ??) NÃO!!! Fui convidada por uma esquadrilha pra ser madrinha deles. ?
— Paula von Sperling (@PaulaSperling) August 2, 2019