Acusado de abuso sexual, padre diz que tocava partes íntimas das vítimas para "santificação"

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O religioso de Goiás foi preso na semana passada sob a acusação de ter abusado sexualmente de ao menos 5 adolescentes  Por Redação  Preso na semana passada sob a acusação de abuso sexual, o padre Iran Rodrigo Sousa de Oliveira, de Caiapônia, no sudoeste de Goiás, afirmou em depoimento ao Ministério Público que tocava as partes íntimas das vítimas com o intuito de "santificá-las". "Há toque representativo de fé, de santidade, de cura, que são estes os toques que foram praticados, que se estivesse com má intenção em quaisquer das intervenções de toque muito antes de curar, teria amaldiçoado", afirmou o pároco. De acordo com as investigações, os abusos acontecem desde 2005. Inicialmente, o padre havia sido denunciado por uma jovem de 21 anos. Depois, outras quatro adolescentes, uma delas de 14 anos, relataram abusos do padre à polícia. Todos os depoimentos dão conta de que os abusos eram praticados dentro de sua paróquia. Além dos abusos presenciais, o MP afirma ainda que o religioso teria praticado o abuso até mesmo virtualmente, solicitando e armazenando fotos das vítimas nuas. "Nestes casos, as pessoas mandavam as fotos do peito, quadril, coxas, nádegas e das partes íntimas. Ao receber a foto, ele tocava pelo celular e tinha o 'poder de cura", relatou o órgão. O caso segue sob investigação e o padre continua detido. Foto: Divulgação/MP