Acusado de assassinar Marielle, Ronnie Lessa vira réu por comércio ilegal de armas

O novo processo do sargento reformado é consequência da apreensão de 117 fuzis na casa de um amigo

Ronnie Lessa - Foto: Reprodução/Jornal NacionalCréditos: Reprodução/Jornal Nacional
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O ex-policial Ronnie Lessa, um dos acusados de assassinar Marielle Franco e Anderson Gomes, terá de encarar, ainda, a acusação de comércio ilegal de armas de fogo. O novo processo é consequência da apreensão de 117 fuzis na casa de um amigo do sargento reformado. As armas foram encontradas no mesmo dia em que Lessa e o também ex-PM, Élcio de Queiroz, foram presos pelo duplo homicídio. Alexandre Mota de Souza, o amigo de Ronnie Lessa, que guardou o arsenal, também foi denunciado pelo Ministério Público. No momento em que foi ouvido pela polícia em interrogatório, Lessa chegou a reconhecer que era o proprietário das armas. No entanto, tentou se defender, afirmando que parte do material seria comercializada com colecionadores e que outra parte era de airsoft, mas uma demonstração feita pela polícia mostrou o poder de destruição dessas armas. Na semana passada, Ronnie e Élcio foram transferidos do Rio de Janeiro para o presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Ambos são réus pelo duplo homicídio triplamente qualificado.