Polícia investiga apologia a Lázaro Barbosa, o "matador do DF", nas redes

Ao menos um perfil já foi identificado pelo crime. Moradora sugeriu ao secretário de segurança que coloque caçadores da região na perseguição a Lázaro Barbosa, que há 11 dias dribla um cerco de mais de 200 policiais

Projeções da imagem de Lázaro divulgadas pela polícia (Reprodução)
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A delegada Sabrina Leles, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc), começou nesta sexta-feira (18) uma investigação sobre perfis criados nas redes sociais que fazem apologia a Lázaro Barbosa, criminoso de 32 anos que está sendo caçado há 11 dias por mais de 200 policiais em Goiás.

Ao menos uma ocorrência já foi registrada de um dos perfis criados que usam fotos de Lázaro associado ao termo "matador". O perfil fazia apologia aos crimes cometidos pelo assassino.

“A partir daquele momento que aquele perfil faz apologia, que quer exaltar, que quer ressaltar esses crimes cometidos por ele, isso se torna um crime sim e está sendo apurado”, afirmou a delegada ao portal G1.

Caçada
Nesta sexta-feira (18), agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que estava em um helicóptero dizem ter avistado Lázaro no chiqueiro de uma chácara, mas ele teria conseguido fugir pela mata entre o distrito de Girassol, em Cocalzinho, e Águas Lindas de Goiás.

O secretário de Segurança Pública Rodney Miranda disse à noite ter visto o criminoso a uma distância de cerca de 1 quilômetro.

“A visualização foi de longe. Tenho quase certeza que eu cheguei a vê-lo a 1 km de distância do outro lado de um vale. A movimentação dele foi de uma pessoa que estivesse ferida nas pernas, mas não deu para ver o resto”, afirmou.

Durante a entrevista coletiva, Jorlene da Costa, moradora da região, sugeriu ao secretário de colocar caçadores para ajudar na perseguição.

"Por que que não libera os caçadores para ajudar na busca? Gente que é acostumada a ficar que nem ele, na mata", indagou.

"Se a senhora quiser conversar comigo depois, eu converso. Eu não vou colocar paisano não profissional na atividade. Eu tenho policial para fazer isso, profissionais do mais alto gabarito do país estão aqui hoje", respondeu o secretário.