Após jovem desmaiar em abordagem, porta-voz da PM diz que instituição não é preconceituosa

Um jovem de 19 anos perdeu a consciência após ser estrangulado por um policial em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo. O caso foi comparado com a morte de George Floyd

Foto: Reprodução/ Globonews
Escrito en BRASIL el

Após um jovem ser estrangulado por um policial e perder a consciência, no último domingo (21), o capitão Osmário Ferreira, porta-voz da Polícia Militar de São Paulo, afirmou que a instituição não é preconceituosa e que o caso está sendo avaliado.

Em entrevista à Globonews, o capitão comentou sobre o acontecido. Um jovem de 19 anos perdeu a consciência após ser estrangulado por um policial em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo. O caso foi comparado com a morte de George Floyd, homem negro asfixiado por um policial branco nos Estados Unidos.

Ferreira afirmou que não se pode considerar a polícia como uma instituição preconceituosa, citando que havia diversidade dentre os seus membros. "Temos 40% do efetivo formado por negros, temos mulheres, as mais variadas opções sexuais, em todo o nosso seio pessoas de todos os tipos, etnias, temos transgêneros", declarou.

O capitão afirmou, ainda, que tal ação, junto a outros casos de agressão denunciados, estavam sendo investigadas e que a polícia sente muito pelo ocorrido. "A Polícia Militar é a primeira interessada em responsabilizar condutas erradas. O comando da instituição é cobrado por essas posturas erradas", disse.

Ele ainda garantiu que os policiais são orientados a tratar todos os cidadãos da mesma maneira, independentemente do bairro onde estavam ou condição econômica.