Após repercussão, escola de Fortaleza que havia expulsado aluna trans se compromete a pagar seus estudos

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A mãe de Lara, uma menina trans de 13 anos que estuda da Escola Educar Sesc, havia denunciado a transfobia da instituição, que não a tratava pelo nome social e havia se recusado a renovar sua matrícula para o ano que vem. Com a repercussão da denúncia e a intervenção da Defensoria Pública, instituição rematriculou a jovem e se comprometeu a pagar seus estudos até o ensino médio Por Redação Fórum noticiou, em 22 de novembro, o caso de Lara, aluna trans de 13 anos da Escola Educar Sesc de Fortaleza que vinha sendo, de acordo com a mãe, vítima de transfobia e teria tido sua rematrícula para o ano que vem recusada pela escola. A denúncia, feita pelas redes sociais, atingiu milhares de compartilhamentos e ganhou repercussão nacional. Ajude a Fórum a fazer a cobertura do julgamento do Lula. Clique aqui e saiba mais. O alcance da notícia, no entanto, contribuiu para que a história tomasse um rumo diferente. Com a intervenção da Defensoria Pública do Estado, através do Núcleo de Direitos Humanos e Ações Coletivas, o sistema Fecomércio, que administra a escola, entrou em um acordo com a família de Lara em que se comprometeu a pagar os estudos da garota até o ensino médio como forma de reparar os danos morais causados pela transfobia praticada. Além de bancar os estudos da garota, a Fecomércio garantiu ainda que promoverá campanhas educativas sobre direitos LGBT, sobretudo no ambiente escolar. “Queremos que os pais saibam que este acordo é real, de verdade, e que o Sesc espera resgatar o que, eventualmente, tenha sido perdido em sua relação com a família da Lara", afirmou o assessor jurídico da instituição, Eduardo Oliveira Leão