Até na Idade Média religiosos fechavam igrejas em pandemias, diz Alexandre de Moraes

Até o momento, o placar indica 5 a 2 contra cultos presenciais, em sessão no plenário do Supremo Tribunal Federal

Alexandre de Moraes - Foto: Antônio Cruz/Agência BrasilCréditos: STF
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O ministro Alexandre de Moraes, um dos que votaram contra a reabertura de igrejas e templos durante a pandemia do coronavírus, no julgamento desta quinta-feira (8), no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que o direito à liberdade religiosa não pode se sobrepor ao direito à vida. 

“Mesmo na Idade Média, os grandes líderes religiosos defenderam, no momento das pandemias, o fechamento de igrejas. A necessidade de isolamento. Defenderam a transformação de igrejas e templos em hospitais”, declarou o ministro. 

“No século XIV, na peste bubônica, que matou entre 30 e 60% da população europeia, os padres fecharam suas igrejas para que não houvesse aglomerações”, completou.

Placar

Até o momento, o placar indica 5 a 2 contra cultos presenciais. Além do relator, Gilmar Mendes, votaram contra a liberação os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber. Apenas Nunes Marques, nomeado por Bolsonaro, e Dias Toffoli votaram a favor.