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A Petrobras autorizou, na noite desta quarta-feira (18), o aumento do preço da gasolina em 3,5% e o do diesel em 4,2%. Para o consumidor final, sobre esses valores, serão acrescidos encargos tributários e trabalhistas e as margens de lucro dos postos de combustíveis. Os novos valores entram em vigor nesta quinta (19).
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A decisão foi anunciada primeiro pelo presidente Jair Bolsonaro, em entrevista à TV Record, na terça-feira (17). Este é o terceiro reajuste no preço dos combustíveis, que sofreram alterações nos dias 5 e 13 do mês.
Na última segunda-feira (16), a Petrobras divulgou nota sobre o bombardeio de instalações petrolíferas na Arábia Saudita, responsável pela produção de 5% do petróleo mundial, o que gerou uma imediata elevação de 13% nas cotações internacionais.
A estatal informou, na ocasião, que continuaria monitorando os preços do petróleo e não faria um ajuste de forma imediata. O argumento utilizado foi que esperaria o mercado se acalmar para definir por reajustes, com o objetivo de evitar repasses das volatilidades ao consumidor brasileiro.
Em nota, a Petrobras explicou o motivo dos aumentos alegando estratégia para a "livre concorrência". "A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”, disse.