Carlos Bolsonaro pode ser indiciado por fake news e incitar crime na pandemia

“Infelizmente, um cidadão desses está solto ainda”, disse o senador Omar Aziz, presidente da CPI, responsável por encaminhar o pedido ao MP-RJ

Calos Bolsonaro - Foto: Agência BrasilCréditos: Lula Marques
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Na mira da CPI do Genocídio, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) pode ser indiciado por incitação ao crime e propagação de fake news, durante a pandemia do coronavírus.  O pedido foi feito pelos senadores da comissão e encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).

O relatório do colegiado, que solicita o indiciamento de 80 pessoas, foi entregue, nesta quinta-feira (11), ao procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos.

A cúpula da CPI ressaltou que o relatório final da comissão responsabilizou o filho do presidente por estimular a morte, ao disseminar fake news a respeito das vacinas contra a Covid-19 e, também, encorajar pessoas a irem às ruas durante a pandeia.

“O problema é que ele fez isso sabendo que não deveria fazer mesmo se não fosse um vereador. Na verdade, é a falta de educação dele, a falta daquilo que ele nunca teve em casa”, declarou o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI.

“O que o vereador Carlos Bolsonaro fez é crime. Induzir as pessoas a tomarem remédio, ser o grande capitaneador do Gabinete do Ódio. Infelizmente, um cidadão desses está solto ainda”, acrescentou.

Senadores pedem que continuem apurações sobre “donos” de hospitais federais no Rio

Os senadores Aziz, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, e Humberto Costa (PT-PE) foram à sede do MPF-RJ para solicitar que o órgão continue com as apurações da comissão para identificar os “donos” dos hospitais federais no estado. A denúncia foi feita pelo ex-governador Wilson Witzel.

“Encontramos nas investigações conduzidas pelo senador Humberto Costa nomes de empresas e de pessoas que acreditamos seja necessário o aprofundamento das investigações. Destacamos que o ex-governador Wilson Witzel, em depoimento na CPI, disse que os hospitais federais do Rio de Janeiro tinham dono e, por isso, tentamos ir atrás de saber quem são esses donos das instituições federais no estado”, afirmou Randolfe.

Com informações do Metrópoles